Depois de passar um mês em férias e retornar aos trabalhos somente há duas semanas, o Atlético estreia fora de casa no Paranaense 2010. Com o rendimento físico dos jogadores comprometido, o treinador Antônio Lopes aposta em jogadas de bola parada, entrosamento de pratas da casa e possibilidade de vaga permanente entre os titulares como fator determinante para buscar a vitória contra o Toledo, hoje, às 16h50, no estádio 14 de Dezembro.
Lopes sabe que o Porco treina para a competição desde novembro, como também que o Rubro-negro apresenta limitações físicas. “Não podemos exigir muito dos jogadores, pois somente com um bom condicionamento físico eles chegarão a qualidade plena dentro de campo”, disse.
Na manhã de sexta-feira, pouco antes de embarcar para Cascavel, cidade vizinha de Toledo onde o Atlético ficará hospedado, o Delegado observou exaustivos treinos de jogadas ensaiadas a partir de faltas e escanteios.
Autor de todas as cobranças de ataque efetuadas durante os treinamentos, o meio-campo Paulo Baier falou da necessidade de uma boa apresentação na partida de hoje, no estádio 14 de Dezembro.
“Pelo time ser o único do Estado a ter permanecido na 1.ª Divisão do Campeonato Brasileiro, a responsabilidade aumentou. Sempre teremos que buscar algo mais”, ressaltou.
Pressão
Além da atenção especial nas cobranças de bola parada, Antônio Lopes quer a equipe marcando em cima contra o Toledo. Pediu aos jogadores que não fiquem limitados aos seus postos originais dentro de campo, possivelmente para se aproveitar nos contra-ataques.
“Tem que marcar o lateral, o volante e o atacante. Quero uma equipe com muita movimentação”, afirmou. A presença desses quesitos no lateral Raul foi fundamental para garantir sua titularidade. “Foi muito bem nos treinamentos, demonstrando agilidade na movimentação. Por isso ele vai entrar jogando”, disse.
O Atlético se apresentará hoje com um grupo de oito pratas da casa entre os titulares. Antônio Lopes pretende fazer do entrosamento da garotada outra forma de superar o possível cansaço dos atletas.
O fator emocional também está sendo utilizado como arma pelo técnico rubro-negro, que aposta na disposição dos jogadores mais jovens em ganhar a titularidade permanente como arma para vencer no Oeste.