O segredo do Atlético para conquistar as três vitórias consecutivas está diretamente relacionado ao bom preparo físico da equipe, segundo Paulo Baier. É graças ao fôlego em dia que o time tem conseguido fazer uma forte marcação e buscar os contra-ataques, principalmente na etapa final.
“Se vocês analisarem bem, estamos realizando uma marcação forte, porque sabemos que temos perna para o 2.º tempo. Isso mostra que a parte física está boa. Estamos levando a partida para o 2.º tempo, para então decidir”, explicou o meio-campista.
A aplicação tática da equipe tem merecido elogios do comandante Antônio Lopes. O delegado comentou que o Botafogo teve mais chances e maior volume de jogo, mas partiu de forma desorganizada para tentar vencer o Atlético.
“O nosso time foi mais organizado. Trabalhou bem e anulou os jogadores que armavam o adversário. O Botafogo foi mais na bola aérea. Nossa equipe marcou bem e saiu para o jogo pelos flancos com Wesley”, explicou.
Conversa e união
No entanto, Lopes classificou o 1.º tempo como ruim, já que o sistema defensivo estava meio perdido, principalmente porque Nei, Manoel e Chico estavam jogando juntos pela 1.ª vez na zaga.
“No 1.º tempo, a defesa tinha que sair mais. Procuramos corrigir e pedimos para que nossos volantes marcassem mais na frente. Também coloquei o Nei para fazer a sobra (na zaga). A equipe melhorou no 2.º tempo”, admitiu o delegado.
Sobre a mudança de postura do Atlético nos últimos jogos, o treinador afirmou que isso se deve a muita conversa e a união do grupo, o que ele chamou de “irmandade”.
Esse espírito parece que não estava existindo, nas palavras de Lopes. “O time não estava com esse algo a mais. Tinha que ser mais batalhador. A aplicação e vontade deles foi fundamental para essa marcação desse certo”, finalizou o delegado.