Prestes a completar dois anos de Atlético, o que acontece dia 13 de junho, o meio-campo Paulo Baier -principal ídolo rubro-negro neste período – pode ir para a reserva.
Apesar de o técnico Adilson Batista não afirmar com todas as letras que Baier pode virar suplente, a intenção fica implícita no novo discurso do treinador. Saem declarações de que o capitão é jogador essencial e o diferencial do time e entram análises das recentes atuações do camisa 10.
Nas três primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro Paulo Baier, 36 anos, foi substituído. Nas duas primeiras, deu lugar a Madson, jogador que tem chamado a atenção de Adilson Batista nos treinamentos.
“O Paulo, achei que era momento de trocar, até pela expulsão que tivemos contra o Palmeiras. Mas é no campo [que vemos isso]. O Branquinho vem treinando bem, o Madson também. Com calma vamos encaixando a equipe dentro do que acho importante”, disse Adilson Batista, já admitindo que pensa em alternativas para a vaga do capitão.
Contra o Flamengo, domingo, Paulo Baier pode ter a última chance de resgatar o bom futebol que inspirou a “Baierdependência”. Até por que, Adílson Batista diz não ter tantas alternativas para alterar substancialmente a equipe.
“Vamos precisar de todo mundo. Já tem gente no D.M., com gripe, daqui a pouco tem cartões e tem gente que não pode jogar por problema contratual, que é o caso do Kléberson”, explicou o treinador.
Ironicamente, mesmo questionado – inclusive pela torcida atleticana -, Paulo Baier já atingiu nesta temporada sua melhor marca de gols com a camisa rubro-negra. Em 2009, com metade de uma temporada, o camisa 10 balançou as redes 8 vezes. No ano passado, foi vice-artilheiro com 12 gols. Este ano, já contabiliza 13.