A data comemorativa combinou com o destaque do empate do Atlético contra o São Paulo ontem, na Arena: o paizão atleticano Paulo Baier. O jogador foi a principal peça atleticana não só na hora de armar o time. Após a expulsão do zagueiro Manoel, Baier assumiu também o posto de treinador em campo para reorganizar o time.
Os jogadores que entraram no segundo tempo não voltaram ao meio-campo para proteger a zaga logo após o Atlético ficar com um a menos e Carpegiani, que quase entrou em campo para reposicionar a equipe, não conseguia se fazer entender.
Foi então que Paulo Baier assumiu o controle e chamou a atenção dos companheiros. Por alguns momentos ficou na zaga ao lado de Rhodolfo enquanto Chico – que deveria voltar para proteger a defesa estava mais avançado.
A impressão, de quem estava na Arena, é que os dois não se entendiam. Na saída do gramado, o experiente meia de 35 anos explicou que pediu que Maikon Leite recuasse e deixasse Nieto sozinho no ataque. “Eu queria que o Maikon voltasse para ajudar na marcação e compor no meio.”
Para afastar qualquer polêmica, o treinado Paulo César Carpegiani defendeu a hierarquia. ‘O Paulo Baier é o capitão e exerce a função de treinador dentro do campo. Ele estava tentando corrigir os problemas da equipe’, explicou na coletiva após a partida.
