Rio – A bola não rola hoje pela Série A do Brasileirão, mas Corinthians, Palmeiras, São Paulo e São Caetano conseguiram a proeza de disputar, à tarde, jogos decisivos no ?tapetão?. Os clubes serão julgados pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) devido à irresponsabilidade de seus jogadores e técnicos, que ofenderam os árbitros ou agrediram fisicamente oponentes, e até pela falta de consciência de seus torcedores.
O atacante corintiano Tevez é a estrela da delegação.
O argentino agrediu verbalmente a mãe do árbitro Anselmo da Costa, durante a derrota para o São Caetano, em 6 de agosto, e pode ser suspenso por, no mínimo, duas partidas e o máximo de seis.
Já os zagueiros Leonardo e Alceu, do Palmeiras, o meia Richarlyson, do São Paulo, o volante Paulo Miranda e o atacante Edílson, do São Caetano, caso sejam culpados por praticarem jogada desleal, podem receber suspensão entre um e três jogos.
Do banco de reservas, os representantes serão os técnicos do São Paulo, Paulo Autuori, e do São Caetano, Levir Culpi, e o preparador-físico corintiano Fábio Mahseredjian, todos expulsos por ofenderem os árbitros. Para este tipo de infração, o Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) é rígido: ?suspensão de 30 a 180 dias?.
E caso alguma das decisões judiciais precise de um estádio, o Palmeiras poderá ceder o seu, já que o time está ameaçado de perder até três mandos de campo e ser obrigado a pagar uma multa de até R$ 500 mil por causa de sua torcida. Torcedores do clube paulista foram denunciados pelos árbitro Cléber Abade como os responsáveis pelos sinalizadores arremessados no campo do Morumbi, durante o empate contra o São Paulo, por 3 a 3, dia 4.
