Passagem da tocha olímpica está comprometida no Tibete

Ativistas pró-Tibete enviaram uma carta ao Comitê Olímpico Internacional (COI), solicitando que a região do Himalaia e outras três províncias vizinhas sejam retiradas do percurso do revezamento da tocha olímpica dos Jogos de Pequim.

O premiê chinês, Wen Jiabao, disse mais cedo que os protestos na região tinham como objetivo incitar um boicote às Olimpíadas, e reiterou que os Jogos de agosto não deveriam ser politizados.

Protestos anti-China na capital tibetana Lhasa foram marcados por cenas de violência, o que ameaça manchar a preparação da China para os Jogos Olímpicos. O evento é visto pelo país como a chance de mostrar para o mundo os avanços da sociedade chinesa.

O revezamento da tocha olímpica, que começa na próxima segunda-feira quando a chama olímpica será acesa na Grécia, tem duas passagens previstas pelo Tibete.

A Rede Internacional de Apoio ao Tibete disse em comunicado que havia enviado uma carta ao COI solicitando que o revezamento da tocha não passe por Tibete, Sichuan e Gansu, locais onde moram tibetanos.

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