Semana decisiva não é propriamente uma novidade para Palmeiras e Flamengo, dois dos clubes mais vitoriosos do futebol brasileiro, reconhecidos e respeitados internacionalmente. Juntos, eles conquistaram nove das 30 edições do Brasileiro, incluindo a polêmica Copa União de 1987 vencida pelos cariocas.

O clube da Gávea consolidou-se como celeiro de craques e troféus ao dominar a década de 80, quando contava com Zico e companhia. Nesse período, acumulou suas principais conquistas. Foi campeão nacional em 1980. O feito lhe valeu vaga na Libertadores, também vencida, e culminou com a vitória por 3 a 0 na final do Mundial de Clubes no Japão, em 1981, contra os ingleses do Liverpool. E não parou por aí. Conseguiu o bicampeonato nacional em 1982 e 1983. Quatro anos depois ficou com o título da Copa União que, embora não seja reconhecido oficialmente pela CBF, foi conseguido em um torneio que reuniu os clubes mais tradicionais do País. A quinta estrela veio em 1992.

No Parque Antártica, história e tradição não ficam atrás. Se os anos 80 foram rubro-negros, os 90, principalmente a primeira metade, foram alviverdes. O ponto máximo foi marcado pelo bicampeonato paulista e brasileiro de 1993 e 1994, época da parceria com a Parmalat. Graças a ela, ‘desfilaram’ com a camisa do clube algumas das maiores estrelas do futebol, como Roberto Carlos, Rivaldo, Djalminha, Edmundo, Roque Júnior, César Sampaio, entre tantos outros. Em outras palavras, quase um terço das glórias do futebol nacional estará no campo amanhã, às 21h40, no Palestra Itália. Aí está o contra-senso. O jogo, encarado tanto por paulistas como por cariocas como autêntica final, não vai presentear o vencedor com mais um título. Os três pontos são vitais para afastar, mas não eliminar, a ameaça do rebaixamento para a segunda divisão, que, se consumado, seria o maior vexame da história das duas equipes.

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