Teresópolis – Está vetada a comemoração de gols na seleção brasileira com coreografias extravagantes. A ordem partiu da comissão técnica da seleção, depois da polêmica surgida em torno das imitações de Ronaldo, Roberto Carlos, Robinho e Júlio Baptista nos últimos jogos do Real Madrid. Primeiro, eles representaram baratas numa posição em que os ?insetos? tentavam se movimentar com as pernas para o ar. Depois, fizeram o papel de coelhinhos e pularam sobre carniças.

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A opinião do treinador Carlos Alberto Parreira se contrapôs à de vários jogadores. ?A forma como foi feita lá (na Espanha), no meu ponto de vista, não acho bonito, não gosto, não acho interessante?, disse Parreira. Mais tarde, diante da repercussão de suas declarações, ele não quis se estender sobre o assunto.

?Não estamos preocupados com isso. Os jogadores sempre souberam se comportar adequadamente. Ninguém é contra a celebração. Pelo contrário, o gol é o momento maior do futebol. Evidente que há limites.?

Para Ronaldo, a polêmica surgiu ?do nada?. Ele disse que o futebol vai perder se houver cerceamento nas comemorações. ?Como vai ser? Fazer gol e sair quietinho, sem mexer os braços?? O atacante lamentou que algumas pessoas estivessem incomodadas com sua atitude e de seus colegas no Real. Depois de responder à mesma pergunta várias vezes, acenou com a possibilidade de repensar as manifestações pós-gols. ?Não descarto a hipótese de parar com as coreografias, se isso serve para evitar problemas.?

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