Está próximo do fim o impasse envolvendo a liberação da parcela residual de R$ 6,4 milhões referente ao último contrato de financiamento firmado entre a CAP S/A e a Agência de Fomento do Paraná. Ainda nesta semana, o Atlético deverá finalmente cumprir uma das condicionantes que constam no contrato (integralização do seu capital social na obra) para, com quase dois meses de atraso, receber os recursos e ter condições de quitar suas dívidas com as empresas e empreiteiras que prestaram serviços na reforma e ampliação da Arena da Baixada.

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Porém, apesar de receber essa parcela residual, não vai ser do jeito que o presidente da CAP S/A planejava. Ontem de manhã, o conselho de investimento do Fundo de Desenvolvimento Econômico, administrado pela Fomento Paraná, se reuniu e vetou o termo aditivo do último contrato de financiamento, que previa que o valor oriundo da venda do potencial construtivo dado como garantia pela Prefeitura de Curitiba no primeiro contrato de financiamento firmado junto ao banco estadual, fizesse parte do patrimônio do clube. Com isso, se houvesse a formalização do termo aditivo, o Atlético poderia comprovar a integralização do seu capital social na obra de reforma da Arena da Baixada e os recursos seriam liberados.

De acordo com a Fomento Paraná, a CAP S/A acatou o veto da formalização do termo aditivo do contrato e agora precisará encontrar outra alternativa para cumprir esta condicionante para receber a parcela residual de R$ 6,4 milhões. Em nota, o banco estadual informou ainda que os recursos relativos à última parcela do quarto contrato de financiamento continuam disponíveis e serão liberados mediante o cumprimento das condições contratuais.

Prejuízo

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Na semana em que o presidente atleticano, Mário Celso Petraglia, confirmou que a instalação do teto retrátil será concluída em até noventa dias, o clube deverá buscar novos recursos para tirar esse sonho do papel. Isto porque a parcela residual que deve ser liberada pela Fomento Paraná ainda nesta semana está toda comprometida, já que a CAP S/A deverá usar esses recursos para quitar as dívidas com empresas e empreiteiras que prestaram serviços na reforma e ampliação da Arena da Baixada. Paulo Dagostin, dono de uma das empresas que locou equipamentos e maquinários para a reconstrução do estádio atleticano, afirmou que está passando muitas dificuldades em decorrência do atraso no pagamento devido pelo Atlético.

“Eles falam que não têm dinheiro para nos pagar. Estou com impostos atrasados e com isso não posso tirar nenhuma certidão negativa. Há um atraso na folha de pagamento dos funcionários e estou impossibilitado de fazer os acertos dos funcionários que contratei para prestar serviços na Arena da Baixada. Não consegui nem fazer o pagamento do posto e não consigo abastecer. Falaram que sexta-feira da semana passada nos pagariam, mas até agora não pagaram”, concluiu Dagostin.

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