A L.A. Sports chegou ao Paraná Clube, curiosamente, pelas categorias de base. À época, Luiz Alberto Martins de Oliveira Filho firmou parceria, pela qual bancava a alimentação dos garotos do clube e em contrapartida passava a deter percentuais dos direitos federativos dos atletas revelados.
A partir de 2005, foi além, buscando reforços e direcionado seu campo de ação a jogadores profissionais, trazendo, por exemplo, o centroavante Borges. A parceria navegou por “águas calmas” até 2006, ano em que o clube conquistou o título estadual e a inédita classificação à Libertadores.
A partir daí, passou apenas a ser um dos acionistas do GI, um grupo de investidores formado por conselheiros e associados do Paraná. Veio, então, a crise deflagrada contra o presidente José Carlos de Miranda, denunciado pela L.A. e que culminou com o afastamento do dirigente.
A empresa nunca se desvinculou completamente do Paraná e este ano retornou com mais força na contratação de atletas. Na prática, apenas Davi e Dinelson pertencem à empresa, mas outros reforços tiveram suas transações intermediadas por Luiz Alberto. O empresário nega qualquer “rusga” com a Base ou Marlo Litwinski.
“O objetivo é ajudar. Se necessário, iremos atrás de reforços que o clube venha a solicitar”, afirmou Luiz Alberto. Segundo o contrato entre as partes, o clube teria direito a um percentual – cerca de 20% dos direitos econômicos – dos atletas que a partir dessa Série B sejam negociados.