Paranistas querem repetir atuação do clássico

A atuação contra o Coritiba virou “modelo” e inspiração para os 180 minutos decisivos que o Tricolor tem pela frente. Nem tanto pelo brilho técnico, mas pela garra, pelo espírito de luta que o time mostrou no jogo que marcou a estreia de Velloso no comando técnico.

“Tem que ser assim sempre. Já erramos muito e não dá pra ficar procurando mais desculpas”, disse o capitão Luís Henrique. A viagem antecipada e a concentração mais longa serviram para tentar mobilizar o grupo para as “finais” que o Paraná disputa a partir de hoje.

O zagueiro admite que o time vem falhando demais e sofrendo gols além do normal. Porém, acredita que uma mudança desse perfil só é possível com a participação de todos.

“A marcação tem que começar lá na frente. Muitas vezes, estamos ficando expostos, no mano com os atacantes adversários”, lembrou Luís Henrique. “Não dá para imaginar o Paraná fora da próxima fase. Seria vergonhoso. Então temos que tirar o máximo de cada um nesses dois jogos”, frisou o capitão. No clássico, foi Luís Henrique quem comandou uma reunião entre os atletas, que resultou numa nova postura do time.

“Ninguém faz nada sozinho no futebol. Só chegaremos em algum lugar com união”, lembrou o zagueiro. Sob essa diretriz, Luís Henrique entende que esquema tático fica em segundo plano. “Temos é que nos superar. Jogar o nosso máximo, pois o jogo é de vida ou morte”.

Apesar da frase, a postura do time não deverá ser de franco-atirador. “O Foz também vem para uma decisão. E eles têm um bom retrospecto em casa”, comentou.

O time da fronteira venceu quatro dos seis jogos que disputou no Estádio do ABC e é o único time do estadual que não empatou. “Temos que nos impor, mas respeitando o Foz”, arrematou Luís Henrique.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo