Apesar da queda acentuada do time, os jogadores do Paraná Clube garantem que ainda é possível dar a volta por cima. “Todos passam por oscilações. Nós vamos sair dessa. Estamos longe de ter atingido nosso limite. Nosso limite é a Série A”, disparou o volante Serginho.
O jogador reconhece que somente com a união de todos essa guinada será possível. Por isso, ontem, antes do treino, houve uma reunião entre atletas e integrantes da comissão técnica.
“Não é fácil determinar o que houve. Mas, só podemos prometer mais treinamento, mais atenção, acreditando que a partir de amanhã (hoje) o Paraná voltará a ser o Paraná”, disse Serginho.
Roberto Fonseca espera ver em campo uma equipe mais atenta na marcação, diferente do que ocorreu nas últimas partidas, onde os adversários fizeram gols no erro do Tricolor. “Estimulo a cobrança interna. Não podemos levar gols e achar que está tudo bem. Temos um grupo unido, mas que precisa falar mais”, analisou o treinador.
Para o capitão Cris, somente o grupo pode mudar o panorama de desconfiança que hoje ronda o Paraná. “Quando cheguei, ninguém acreditava no clube, que vinha de um rebaixamento no Estadual. Fizemos, com muita luta, o torcedor voltar a ter orgulho do seu time. Não podemos perder isso”, declarou o zagueiro. Indagado sobre a necessidade de vencer para “salvar” o emprego de Fonseca, Cris lembrou que há muito mais em jogo.
“Quando entramos em campo, temos que jogar pelos nossos familiares, pela torcida, pela instituição. Depois do jogo, poderemos oferecer a vitória ao Roberto, que sempre foi um profissional correto e trabalhador”, comentou Cris.“Se o momento não é bom, a culpa é de todos. E só com a participação de todos vamos voltar a ser aquele time vibrante e que a torcida e a imprensa elogiavam”, arrematou o xerife tricolor.