O volante Rômulo saiu na frente na briga pela vaga de Agenor, que cumpre suspensão contra o Juventude. Seu estilo de jogo pesou na escolha de Paulo Comelli que, no entanto, preferiu não confirmá-lo como titular.

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“Ele sabe fazer essa função de terceiro zagueiro, quando necessário. O Vágner, por característica, é mais volante”, justificou o técnico que, porém irá trabalhar essa outra opção no apronto de amanhã. “Hoje há esta dúvida, entre Rômulo e Vágner”, disse.

Com poucas oportunidades na equipe, Rômulo promete fazer de tudo para jogar em Caxias do Sul. Por coincidência, sua cidade natal, onde reside sua família e onde ele iniciou a carreira.

“Comecei cedo, no Juventude. Mas, com 13 anos já fui contratado pelo Flamengo”, recorda o jogador, que espera ter uma torcida particular nesta partida. “Meu pai, familiares e amigos estarão lá. Torcendo por mim e pelo Paraná”, disse Rômulo. A intenção do jogador é entrar em campo e apagar a imagem deixada na última oportunidade em que foi escalado.

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Contra o América-RN, Rômulo foi escolhido para substituir Pituca. Jogando mais solto, não rendeu o esperado e teve contra si o fato da equipe ter entrado em campo sonolenta. Resultado: foi substituído no intervalo por Giuliano e com a nova postura o Paraná foi atrás da virada heróica sobre o time potiguar.

“Fiquei feliz por ser escolhido neste treino. Venho treinando forte, me esforçando muito. E jogar lá em Caxias seria muito bom”, disse Rômulo, que dá a receita para novo sucesso paranista. “Temos que igualar na marcação. Eles vão tentar nos atrair, mas temos que entrar em campo bem postados, explorando os contragolpes”, resumiu o jogador, que espera ver “seo” José Carlos e demais amigos vibrando na arquibancada, com uma vitória do Paraná. “Mesmo sendo de Caxias, meu pai torce por mim. Ele nem torce pelo Juventude. É Grêmio. Então, não tem essa de ficar dividido não”, finalizou Rômulo.

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