Valdinei Feitosa/Diário do Noroeste
Amauri Knevitz, comanda
o time do Fim da Linha.

Zelo nas contratações e mínima organização diante do pequeno orçamento. Assim o Atlético Clube Paranavaí saltou de mero figurante para uma das surpresas do Paranaense. Mesmo sem grandes investimentos, o Vermelhinho lidera o estadual e já sonha em superar o feito de quatro anos atrás, quando foi vice.

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O ACP foi dos poucos clubes que não disputou a Copa 100 Anos, no 2.º semestre de 2006. A inatividade parece ter sido proveitosa para a equipe do noroeste, que dedicou o tempo extra para aprimorar o elenco. Durante seis meses, o diretor de futebol Lourival Furquim garimpou revelações no interior de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás. ?Temos muitos contatos, e quando um jogador é indicado vou assistir ao vivo. Não contratamos jogador empurrado por empresário ou através de DVD?, orgulha-se o diretor.

Há 15 anos no clube, Furquim atualmente ocupa o cargo de forma remunerada. Indício de organização que ele próprio gosta de anunciar. ?Nossa folha de pagamento é baixa, mas damos boas condições de trabalho, pagamos em dia e procuramos contratar de forma correta?, diz.

O planejamento para o estadual de 2007 ainda foi prejudicado com a saída repentina do técnico Ivo Secchi, que em dezembro partiu para o Atlético. Para substituí-lo, o clube redescobriu Amauri Knevitz, campeão brasileiro da Série C com o ex-Malutrom, que estava no interior gaúcho.

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?É um técnico sério e profissional. Até hoje não sei porque não está num clube grande?, elogia o diretor, que, animado com a liderança, já estabeleceu um novo objetivo: o título paranaense.