Disputado um terço do Campeonato Brasileiro das Séries A e B, os clubes paranaenses ainda não conseguiram engrenar nas competições e viveram, até agora, momentos de altos e baixos. Na elite, enquanto o Atlético, apesar da irregularidade, segue perseguindo de perto o G4, o Coritiba, na mesma gangorra, vai lutando bravamente para se manter afastado da zona de rebaixamento. Já na Segundona, o Paraná está na porta do G4, vive agora um bom momento depois de passar por dias ruins, enquanto o Londrina, no seu retorno à Série B, vem fazendo uma campanha regular e está mais perto do acesso do que da zona de rebaixamento.

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Próximo do G4, o Furacão tem feito da Arena da Baixada o seu grande trunfo na disputa da competição nacional. Das seis partidas realizadas em casa, o Furacão conseguiu cinco vitórias e um empate, ou seja, conquistou diante do seu torcedor, 80% dos pontos obtidos até agora no Brasileirão.

Se dentro de casa o time comandado pelo técnico Paulo Autuori é praticamente imbatível, fora de casa tem oscilado e colecionado tropeços. E justamente essa campanha irregular nas partidas longe de Curitiba é que impedem o Rubro-Negro de brigar definitivamente na parte de cima da classificação.

Coxa repete campanhas

Coritiba vem reagindo no Brasileirão, mas ainda se preocupa com a zona de rebaixamento. Foto: Albari Rosa

Pelas últimas temporadas, a campanha do Coritiba, neste ano, não surpreende em nada. O time alviverde, apesar deterfeito bons jogos, sobretudo contra Corinthians e Santos, fora de casa, quando tomou a virada nos acréscimos das duas partidas, segue brigando na parte debaixo da classificação. A irregularidade do Verdão na competição custou o cargo do técnico Gilson Kleina depois daquintarodada do certame.

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Agora, sob o comando do técnico Pachequinho, o time coxa-branca está vivendo uma nova fase. Mesmo ainda próximo da zona de rebaixamento, o Coritiba tem colecionado bons jogos, conseguiu respirar um pouco e, se emplacar uma sequência de vitórias, pode se afastar de vez das últimas colocações. O Coxa chegou a tera pior defesa do Brasileirão e, este setor foi o primeiro a ser arrumado ppor Pachequinho, já que a equipe alviverde, invicta há quatro rodadas, não sofreu gols nos últimos três jogos.

Tricolor se reerguendo

Depois de reformular o futebol, Paraná vem se recuperando e já mira o G4. Foto: Fábio Moraes/Estadão Conteúdo

Na disputa da Série B, o Paraná demorou, precisou desmontar seu planejamento, reestruturar seu departamento de futebol para conseguir engatar a quintamarcha na luta pelo acesso. Depois de oscilar no início da Segundona, o time paranista demitiu o técnico Claudinei Oliveira e o superintendente de futebol, Beto Amorim, na alternativa que chamou de correção de rota para voltar a viver grandes momentos na competição nacional.

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O Tricolor, então, apostou no técnico Marcelo Martelotte, que conseguiu o ac,esso com o Santa Cruz no ano passado, para viver um novo momento na Série B. A aposta, por enquanto, tem dado certo. O time paranista emplacou sua terceira vitória seguida diante do Bragantino, se aproximou de vez do G4 e pode consolidar seu bom momento nas duas partidas que tem para realizar dentro de casa em sequência contra Avaí e Paysandu.

O Londrina chegou a empolgar em alguns momentos, sobretudo depois que venceu o Bahia, em Salvador, mas ainda não conseguiu emplacar uma sequência de vitórias capaz de deixar o clube na briga direta por uma vaga no G4. A distância da equipe comandada pelo técnico Cláudio Tencati para o CRB, quarto colocado, é de apenas cinco pontos e, se mantiver uma regularidade no certame, a equipe londrinense pode também brigar pelo acesso.