Paranaense será laboratório tricolor

O Paraná Clube segue a receita do ano passado. “Garimpando” jovens valores e apostando em parcerias com empresários, espera armar um time competitivo neste início de paranaense. A competição será um grande laboratório. Quem for aprovado, fica para o brasileiro. Quem render abaixo do esperado… dança. A regra vale para todos, de reforços contratados a atletas revelados nas categorias de base.

A nova legislação do esporte não mais permite que um clube perca muito tempo na revelação de seu atletas. Se antigamente esperava-se uma total adaptação e após algumas temporadas é que o atleta era lançado. Hoje, o imediatismo prevalece. “Temos que reformular nossas categorias de base. O jogador tem que chegar ao time principal pronto para jogar. Senão, estamos jogando dinheiro fora”, comenta o diretor de futebol Durval Lara Ribeiro.

Ele defende a criação de uma categoria “intermediária”, com jogadores que já “estouraram” a idade de juniores e ainda não foram corretamente avaliados. Isso abre espaço, também, para jogadores que sempre são oferecidos para períodos de testes. “Quando esses atletas chegam ao clube, acabam sendo liberados sem uma avaliação mais detalhada, pois a atenção da comissão técnica está voltada para o time principal e para os jogos”, explica.

Para essa nova estrutura se tornar operacional, o Paraná depende da implantação do CT de Quatro Barras. O projeto continua caminhando, mas lentamente. Enquanto isso, a diretoria parte para soluções emergenciais. No ano passado, a parceria com o empresário Oliveira Júnior rendeu as contratações de Pierre e Caio, do Ituano. Os dois chegaram discretamente e acabaram o Brasileirão como destaques do time e foram negociados. Caio foi para a Coréia do Sul e Pierre voltou ao clube paulista.

O primeiro reforço da parceria deve ser apresentado ainda esta semana. O atacante Sidnei está com tudo alinhavado. Faltam alguns detalhes e por conta disso – como sofreu revés no caso Leonardo Manzi – o Paraná não oficializa a transação. Sidnei, 22 anos, está vinculado ao Ituano e já passou pelo Marília. O próprio Pierre passou boas referências do atleta, com quem jogou no time de Itu.

Esta linha de ação depende de uma dose de sorte e do equilíbrio entre juventude e experiência. Por isso, o Paraná trouxe jogadores mais “rodados” como Alcir, Gélson Baresi, Marcos Lucas e Jean Carlo. Para fechar essa estrutura, ainda depende do artilheiro. Será, obrigatoriamente, um atacante já experiente para ser a referência de área do Tricolor.

Amistoso

Ontem, o Paraná venceu o amistoso contra o Cianorte por 1 a 0, gol de pênalti, convertido por Vandinho. A delegação se concentra agora em Pato Branco e aguarda a estréia no paranaense, quarta-feira, contra o Francisco Beltrão, no Estádio Anilado.

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