Vai começar tudo de novo. Neste sábado (19), às 17h, Athletico e Cascavel Clube Recreativo abrem o Campeonato Paranaense de 2019 – e, para todos nós, a temporada de futebol, que vai até o dia 8 de dezembro, com a última rodada do Brasileirão. A promessa é do maior equilíbrio na história recente da competição, justificada pelo momento dos clubes e por uma condição que não acontecia desde 1991, a de termos cinco integrantes das séries A e B. Esses times – Athletico, Coritiba, Londrina, Operário e Paraná Clube – formam a linha de frente de um Estadual que pode entrar para a história.
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Há 28 anos, os mesmos cinco clubes se dividiam entre primeira e segunda divisão. E da mesma forma, com Furacão na elite e Coxa, Tubarão, Fantasma e Tricolor na Segundona. Além deles, o Maringá também compunha a Série B, fechando a lista de times paranaenses nos principais campeonatos do País. De lá para cá, todos sem exceção passaram por momentos gloriosos e desastrosos, e chegam neste ano com objetivos distintos, mas que os ligam na importância da conquista do Paranaense.
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O Athletico, que abre o campeonato, repete a estratégia dos quatro anos anteriores e vai com seu time de aspirantes. Isso porque os olhos rubro-negros estão cada vez mais voltados para fora, para entrar como protagonista no Brasileirão, na Copa do Brasil e na Libertadores, além das disputas da Copa Suruga e da Recopa Sul-Americana. Ao mesmo tempo, o tamanho do trampolim do Paranaense ficou maior com a conquista do título de 2018, com Tiago Nunes no comando e Léo Pereira, Renan Lodi e Bruno Guimarães em campo – todos personagens decisivos no título da Sul-Americana. Por isso, há grande expectativa com o time de Rafael Guanaes.
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O Coritiba, que estreia domingo (20) diante do Foz, fora de casa, sabe que tudo está interligado. É preciso ir bem no Paranaense para chegar bem na Série B e, no meio destas duas competições, fazer bom papel na Copa do Brasil. Em relação ao Estadual, o técnico Argel Fucks foi claro – título é obrigação. Após uma mudança profunda no elenco e na forma de comandar o departamento de futebol, espera-se reação imediata, mesmo com todos os poréns de um início de ano. Liderando o time dentro de campo, Wilson continua, valorizado e cada vez mais ídolo, inclusive por ter optado em continuar no Alto da Glória, apesar das propostas de recebeu.
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Para o Paraná Clube, que larga também no domingo, o tom é de recomeço. O rebaixamento no Brasileirão impactou as contas, obrigando a diretoria a negociar Richard e Leandro Vilela, e seguir buscando uma melhor proposta por Jhonny Lucas. Sem suas referências no gramado, o torcedor vai conhecer um time novo, comandado pelo mesmo Dado Cavalcanti que terminou 2018. O plano é se estruturar durante o Paranaense, fortalecer o elenco e conquistar resultados – que ano passado não aconteceram. Na estreia, um desafio, o de encarar o Operário na Vila Capanema.
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O Fantasma, que volta à primeira divisão estadual depois de dois anos, tem um trabalho estruturado desde a conquista de 2015, mas que subiu de patamar com os títulos consecutivos da Série D em 2017 e da Série C em 2018. Teve tempo para comemorar, descansar, montar o elenco, inclusive mantendo as principais peças do time, e treinar bastante. Entra querendo voltar a ser campeão paranaense e subir para a Série A. O técnico segue sendo Gerson Gusmão e a estrela é o goleiro Simão, que esteve na mira de Fluminense e Avaí, mas que renovou contrato.
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Fechando o grupo, o Londrina se organizou em duas frentes. Alguns dos principais jogadores do time e o técnico Roberto Fonseca foram para o Novorizontino, numa parceria acertada pelo Tubarão. Outros atletas, comandados por Germano, estarão em campo no Estadual e serão treinados por Alemão, ex-jogador do LEC e que estava no time sub-20. Esses dois grupos se reunirão para a Série B, principal objetivo londrinense – depois de três anos batendo na trave, voltar para a primeira divisão nacional passou a ser uma obsessão.
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Para encarar esses cinco, Cascavel CR, FC Cascavel, Cianorte, Maringá, Rio Branco, Toledo e Foz do Iguaçu estão prontos para surpreender. Todos de olho nas taças Barcímio Sicupira e Dirceu Krüger, que classificam seus campeões para a grande final. Até o dia 21 de abril, vamos ver o nosso futebol em campo – e na tela da RPC – na 105ª edição do Campeonato Paranaense. Que role a bola.
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