Com duas derrotas em dois jogos em 2018, o Paraná Clube iniciou a temporada de uma forma preocupante, principalmente para a torcida. O técnico Wagner Lopes também não gostou do desempenho do Tricolor até aqui, mas ressaltou que as dificuldades já eram esperada, principalmente pelo fato de, neste ano, o calendário estar mais apertado.
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Por conta da Copa do Mundo, os estaduais iniciaram mais cedo. Com isso, a pré-temporada foi esticada em meio aos primeiros jogos e não permitiu que os jogadores estivem na condição ideal, tanto física, quanto tecnicamente.
“É óbvio que com dois jogos valendo dentro da pré-temporada não conseguimos colocar volume e, principalmente, intensidade. Hoje nós temos três grupos, o especial, o que vem jogando e que não vem jogando os 90 minutos. São trabalhos diferentes, ainda temos dificuldades em relação à força de resitência, na recomposição. Tudo isso demanda um tempo do que foi treinado e absorvido pelo organismo. Estamos no finalzinho disso e sabia que precisaríamos de três, quatro jogos para todo mundo se sentir mais leve”, explicou o treinador, que também ressaltou que o perfil do elenco é diferente em relação à 2017.
“No ano passado nós tivemos 25 dias pra preparar a equipe, principalmente a parte defensiva. Tínhamos jogadores com período de descanso menor. Todos vinham de uma atividade recente. Esse ano pegamos atletas com dois, três meses de inatividade, com um condicionamento físico bem abaixo do que podem jogar. Mesmo assim, os princípios são os mesmos, é a mesma forma de jogar. Só que esse ano tivemos também erros pontuais, principalmente de bola parada”, acrescentou ele.
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O que não quer dizer que as falhas não preocupam, especialmente no posicionamento em campo. Wagner Lopes ressaltou que muita coisa ainda precisa ser aprimorada para não deixar a defesa tão exposta, como aconteceu nas duas primeiras rodadas.
“Temos que deixar o time compactado. Não pode existir espaços entre os setores e treinamos muito isso, para que a defesa não fique muito lá atrás. É muito treinado e é fundamental”, completou Lopes.