Fazer valer o fator casa no dia 6 de abril, diante do ASA, na Vila Capanema, no duelo de volta da terceiro fase da Copa do Brasil, será fundamental para o Paraná avançar à próxima etapa da competição nacional. A classificação, além de confirmar o bom momento da equipe do técnico Wagner Lopes, valerá a entrada de mais R$ 750 mil aos cofres do clube. Por isso, o empate sem gols colhido no duelo de ida, na noite de quinta-feira (16), em Arapiraca, foi comemorado pelo comandante paranista.
“Não é fácil jogar aqui (em Arapiraca). O resultado de empate, não que a gente fique feliz, pois tivemos chances de ganhar, mas os erros acontecem. Eles também tiveram chances. Então, a gente sai fortalecido disso, sim. Foi importante e agora na nossa casa, em frente ao nosso torcedor, vamos decidir a classificação. Vamos descansar, pois domingo já tem o Campeonato Paranaense”, avaliou o treinador.
Diante do ASA, o Paraná sentiu a falta do meia Renatinho, que estava suspenso deste compromisso. Wagner Lopes tentou ajustar o sistema ofensivo com as entradas do meia Zezinho e do atacante Nathan, mas não adiantou. A estratégia de primeiro se defender bem e depois buscar os contra-ataques fez o Tricolor, sobretudo no segundo tempo, abdicar de atacar.
“Foi a circunstância do jogo. Tivemos um contra-ataque de três contra dois, mas escolhemos o lado errado. Podia ter escolhido o outro lado. Então, tudo passa pela tomada de decisão. Vejo que a estratégia foi boa, correta, nós tivemos dificuldades, mas não é fácil jogar aqui. Eles fazem uma linha de quatro e cinco jogadores de muita marcação e têm uma saída com seus três homens de frente”, detalhou o técnico, que elogiou a entrega do time paranista diante do ASA.
“Dentro das expectativas que tínhamos, conseguimos criar e temos que parabenizar e agradecer os jogadores pelo empenho, dedicação e entrega. Às vezes você tem que entender que quando a coisa não vai bem, quando não consegue ganhar, você também não perde. Isso é uma coisa bacana e que fortalece. Hoje nosso time, apesar de muito jovem, soube dosar, cadenciar e sofrer de maneira correta”, concluiu o comandante paranista.