Boas opções

Voltas de Carlos Eduardo e Biteco aumentam força do Paraná Clube

Biteco voltou a jogar pelo Paraná Clube depois de quase um ano parado por conta de lesão. Foto: Albari Rosa

Impotente ofensivamente e dono do pior ataque do Campeonato Brasileiro, o Paraná Clube, depois do segundo empate sem gols seguido, colhido diante do Atlético, neste domingo (27), na Vila Capanema, pode ganhar opções interessantes para aumentar seu poder de fogo na competição. Os meias Carlos Eduardo e Guilherme Biteco atuaram no clássico contra o Furacão e, especialmente o primeiro, já podem aparecer entre os titulares no duelo contra o Vasco, nesta quarta-feira (30), às 19h30, em São Januário.

Carlos Eduardo foi a primeira opção do técnico Rogério Micale, na reta inicial do segundo tempo, para tentar mudar a história do confronto. O jogador acredita que a volta do ritmo de jogo virá com a sequência de partidas no Brasileirão.

“Infelizmente algumas coisas aconteceram, edemas musculares, mas agora estou bem para voltar a jogar. Hoje (domingo) pude entrar para ajudar o time e estamos lutando para que as coisas aconteçam. Só quero jogar e a gente pega (ritmo) jogando. Agora é trabalhar bastante para que essa vitória chegue”, ressaltou ele.

Com a atuação ruim do meia Caio Henrique, o torcedor paranista pediu, desde o início do segundo tempo, a entrada de Guilherme Biteco. No entanto, o jogador, que não atuava há quase um ano, foi chamado somente aos 40 da etapa final e acredita que seu retorno será gradativo daqui para frente.

“Estou me preparando bem para daqui a pouco poder jogar mais. Foram quase dez minutos, depois serão 20, 40 e gradativamente vai melhorando. Não tinha condição de jogar 45 minutos, mas está bom. Infelizmente a gente saiu com o empate, não é o que a gente queria. A gente estava bem no jogo, merecia a vitória e agora é se concentrar porque quarta-feira tem mais”, contou Biteco.

Confira a tabela completa do Brasileirão

Micale gostou do que viu dos dois jogadores, mas acredita que é preciso ter paciência para a sequência do Brasileirão. “Gostei, até porque é muito difícil entrar no jogo, com maior intensidade e um calor forte. Estávamos preocupados com o Biteco, que estava há um ano parado. Temos que controlar a ansiedade dele, da torcida e fazer nosso trabalho. O Cadu teve um tempo maior. Vamos avaliar esse período de recuperação, ver as possibilidade e ver se conseguimos manter os 90 minutos, que será gradativamente”, arrematou o treinador.

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