Vencer o Vila Nova, nesta terça-feira (24), às 20h30, na Vila Capanema, será fundamental para o Paraná Clube. Os três pontos farão o time abrir vantagem no G4, mas um tropeço deixará o Tricolor fora da zona de acesso. Por isso, a tendência é que o jogo seja tenso e com os goianos mais fechados, sem se expor tanto.
Diante disso, e também de possíveis desfalques, como os meias João Pedro e Renatinho e o atacante Alemão, o técnico Matheus Costa dependerá muito da velocidade de seus jogadores, principalmente de Vitor Feijão.
A revelação da base deve ser a válvula de escape paranista na procura por espaços entre a defesa do Vila Nova, que, ao lado do próprio Paraná Clube, tem a terceira melhor defesa da Série B, com apenas 23 gols sofridos. Além disso, o Tigre goiano é o quarto melhor visitante da competição, justamente por se comportar de maneira defensiva fora. E em uma partida que vale vaga no G4, a postura não deve ser diferente.
Com isso, o Tricolor terá que ter paciência. Assim como foi na vitória sobre o Internacional, na Arena da Baixada, não poderá cair na pilha da torcida, que vai empurrar o time para cima. A diferença maior do duelo com o Colorado é que desta vez a equipe deve ter mais posse de bola, precisando tomar cuidado com os contra-ataques do adversário.
Por isso a velocidade será fundamental, tanto para armar jogadas lá na frente, quanto para se recompor defensivamente. Função para Gabriel Dias, que vem sendo o elemento surpresa do meio-campo e mais uma vez deve ter mais responsabilidade em aparecer na frente do que de marcar.
Além disso, com uma possível ausência de Alemão, o Paraná perde na jogada aérea, o que fará o time apostar em jogadas trabalhadas. Por isso, os lados do campo devem ser utilizados com frequência, na tentativa de abrir espaços.
Armas que Matheus Costa terá que usar para suprir as possíveis ausências e furar o bloquei do Vila Nova, que embora entre no G4 se vencer, não sairá insatisfeito com o empate.