Todos por um

União se transforma na principal característica do elenco do Paraná Clube

Titulares e reservas comemoram gols e classificação. Elenco paranista vem se mostrando cada vez mais unido. Foto: Antonio More

Assim que o árbitro apitou o final da partida e o Paraná confirmou a vitória por 2×0 sobre o Bahia, na última quarta-feira (8) e a classificação para a terceira fase da Copa do Brasil, a Vila Capanema pegou fogo. Não só nas arquibancadas, com a torcida comemorando o triunfo sobre o Bahia, mas também dentro de campo, com todos os jogadores do Tricolor juntos. Uma pequena amostra da união do atual grupo paranista.

À medida que os gols iam saindo, aqueles que estavam no banco de reservas comemoravam muito, torcendo pelos companheiros que estavam jogando. Até mesmo os mais experientes, como o goleiro Marcos, que aceitou a titularidade de Léo e foi parabenizar o companheiro após o jogo.

“É o que ele (o técnico Wágner Lopes) sempre prega. Que todos dando o melhor em campo, o conjunto prevalece. Aqui há um grupo, onde todos se dedicam ao máximo para honrar essa camisa. Dei os parabéns ao Léo, fez um grande jogo e merece tudo isso que está acontecendo”, disse o arqueiro.

Autor do primeiro gol, o zagueiro Eduardo Brock vibrou bastante o fato de ter marcado com a camisa do Paraná pela primeira vez, mas também preferiu enaltecer o conjunto na boa atuação diante dos baianos.

“Na coletiva eu falei que estava na hora de fazer um gol e não tem hora mais importante que agora. Fico contente, mas também mostramos que esse grupo é forte e temos muito o que colher ainda. É uma importante vitória para o clube, para o grupo. O Bahia é um time forte, que tem dinheiro. Estou muito contente por tudo estar funcionando. Mérito também da comissão técnica, uma vitória de todo mundo”, afirmou o defensor.

O técnico Wágner Lopes também enalteceu essa união do elenco e destacou o profissionalismo de todo o grupo, principalmente daqueles que começam as partidas no banco, que entendem com profissionalismo e apoiam aqueles que estão atuando.

“Por estarmos no futebol há muitos anos, conseguimos notar no olhar do jogador que ele fica triste por não começar jogando. Mas todos entenderam e reagiram da melhor maneira possível. Então não é uma decisão fácil, mas contamos com o profissionalismo e respeito de todos os atletas, que compraram a ideia e respeitam todas as decisões tomadas”, elogiou o treinador.

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