Com chances remotas de conquistar o acesso neste ano, o Paraná partirá em 2016 para a sua nona participação seguida na Série B do Campeonato Brasileiro. O que se viu até agora, apesar da troca da diretoria ainda em março, antes do início da competição nacional, foram erros cometidos em outras temporadas. Além da troca no comando técnico – saiu Nedo Xavier e entrou Fernando Diniz -, o Tricolor, no decorrer da Segundona, provou a má gestão do seu departamento de futebol, precisou ter seu elenco reformulado e nada menos do que 40 jogadores vestiram a camisa paranista até agora.

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Destes 40 atletas, alguns já deixaram o clube, principalmente depois da chegada de Diniz, e outros estão disputando a Taça FPF pelo time sub-23. O caso mais recente é o do volante Jean, que disputou 33 jogos pelo clube neste ano, mas teve um desentendimento com o técnico durante um treinamento, chegou a reclamar nas redes sociais e deverá atuar no sub-23.

Com pouco mais de dois meses no comando do Paraná, Fernando Diniz provou que está com moral com a diretoria e, desde que chegou, foram contratados 12 jogadores, sendo a maioria deles por indicação do próprio treinador. Isto fez com que atletas que vinham atuando até então, casos de Jean e Lucas Pará, passassem a ser preteridos. Deixaram o clube desde então os laterais Danilo Baia e Elbis, o armador Marcos Paraná e os atacantes Wanderson e Fernando Viana.

Dos 12 jogadores que foram contratados na era Fernando Diniz, pelo menos oito deles tiveram o aval e o pedido do técnico. Os casos mais recentes foram os volantes Hélder e Rosinei, que estavam no Coritiba. Além deles, o goleiro Felipe Alves, o lateral-direito Crystian, o volante Anderson Uchoa, os meias Gustavo Sauer e Gabriel Leite, e os atacantes Carlão, Nathan, Thiaguinho e Lúcio Flávio passaram pelo crivo do comandante paranista. O atacante Danilo, que foi contratado recentemente, ainda não estreou.

Debate foi aprovado

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O Paraná Clube começou a respirar anteontem o clima de eleições que vai definir o próximo presidente que vai comandar o clube no próximo triênio. Um debate para apresentação das ideias e propostas das chapas da situação, liderada por Leonardo Oliveira, e da oposição, que tem como seu representante Erivelto Luiz Silveira, aconteceu na sede da Kennedy e um dos pontos mais discutidos foi a possível venda da sede social, que estaria ameaçada de ir à leilão por causa das dividas trabalhistas que assolam o clube nos últimos anos. O pleito tricolor acontece na próxima quarta-feira.
Em nota divulgada no site do clube, o presidente do Conselho Consultivo do Paraná, Benedito Barboza, elogiou a maneira transparente em que está sendo conduzido o processo eleitoral paranista. “As dificuldades do Paraná Clube são conhecidas por todos há muito tempo, graças a um processo de transparência política necessário e irreversível, objeto de vigilância efetiva pelos Conselhos Consultivo, Deliberativo e Fiscal. E foram essas dificuldades as âncoras do debate travado na noite de ontem, externando os candidatos as suas propostas para o enfrentamento dos graves problemas existentes”, finalizou. (LF)

Número só aumenta

Além dos quase quatro times completos que o Paraná já usou na Série B, durante toda a temporada os números são ainda mais impressionantes. No ano de 2015, contabilizando também os jogos pelo Campeonato Paranaense e pela Copa do Brasil, 58 jogadores já entraram em campo com a camisa paranista. Foram 30 atletas diferentes utilizados no Estadual e 20 usados nos dois jogos diante do Jacuipense, pela Copa do Brasil. Dos atletas que mais atuaram pelo Paraná neste ano, o recordista é o lateral-direito Ricardinho, que disputou 37 partidas, todas como titular. Na sequência aparecem o volante Jean e o zagueiro Luiz Felipe, com 33 jogos.

Time terá mudanças

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Sem muito tempo para digerir a derrota para o Luverdense, o técnico Fernando Diniz ganhou dois problemas para o duelo de am,anhã contra o Mogi Mirim, lanterna da competição nacional, às 16h30, no Estádio Romildo Ferreira.

O meia-atacante Gabriel Leite, que saiu ainda no primeiro tempo diante do Luverdense, teve a lesão de menisco e ligamento cruzado no joelho direito confirmada, terá que passar por intervenção cirúrgica e voltará aos gramados somente no ano que vem. Quem também dificilmente voltará a jogar neste ano é o armador Gustavo Sauer. O jogador teve uma fissura no dedo mínimo do pé direito.

“O Gabriel Leite é uma perda mais significativa, não só pela questão do atleta, mas pelo aspecto humano, já que vai ficar fora de seis a oito meses. O (Gustavo) Sauer teve uma cirurgia no começo do ano e parece ter fraturado próximo ao local dessa cirurgia. Deve voltar só no final da competição”, lamentou o treinador.

Por outro lado, Fernando Diniz terá dois retornos importantes. O volante Fernandes e o lateral-esquerdo Rafael Carioca, que cumpriram suspensão.