Mais do que confirmar a boa fase depois de conquistar duas vitórias seguidas pela primeira vez nesta Série B do Campeonato Brasileiro, a partida de hoje, diante do Atlético-GO, às 21h, no Serra Dourada, pode marcar a retomada do Paraná Clube na luta pelo acesso à Primeira Divisão do ano que vem. Mesmo ainda distante do G-4 – a diferença é de sete pontos -, o Tricolor vê nesta partida contra o Dragão a chance de brigar por objetivos maiores dentro da Segundona.
“É somente nisso que a gente pensa, nessa sequência e pensar grande. Chegou a hora do arranque e é agora, mesmo jogando fora de casa e sabendo da dificuldade que vamos enfrentar”, frisou o técnico Nedo Xavier. “Temos que pensar passo a passo. Agora no Atlético-GO depois de conquistarmos duas vitórias e depois no jogo em casa que teremos. É assim que tem que ser”, explicou o comandante do time paranista.
O treinador do Tricolor não deverá modificar a base do time que iniciou a partida contra o Mogi Mirim, semana passada, na Vila Capanema. Duas mudanças deverão ser promovidas para o duelo no Serra Dourada. Na defesa, o zagueiro Luciano Castán deverá fazer a sua reestreia na vaga de Léo Coelho.
A outra mudança deverá acontecer no meio de campo do time paranista. Depois de cumprir suspensão, o volante Jean está à disposição e deverá reforçar o setor de contensão da equipe para encarar o Atlético-GO. Entretanto, Nedo poderá manter o esquema com três armadores e até com três atacantes para encarar o Dragão.
“A posição do Atlético-GO não condiz com a equipe que eles têm. Eles se movimentam muito, essa e a característica principal dos times do Jorginho (técnico). Mesmo assim, não podemos ficar só nos defendendo e temos que atacar também para buscarmos o resultado”, arrematou o treinador paranista.
Base
Nedo Xavier ainda não conseguiu repetir a escalação do Paraná Clube nesta Série B. Apesar de prejudicar no entrosamento da equipe, que contou com 17 contratações para a disputa da Segundona, o treinador admitiu que a dificuldade existe para que o clube consiga ganhar um corpo tático maior. “É ruim por um lado, mas por outro conseguimos repetir a base do time quase sempre”, pontuou o técnico tricolor.
