Tudo de novo

Tricolor corre para evitar o leilão da Vila Olímpica do Boqueirão

E volta a agonia dos leilões. Por causa de uma dívida trabalhista com o ex-goleiro e atual treinador Ricardo Pinto, que trabalhou no clube entre fevereiro e junho de 2011, o Paraná corre o risco de perder o terreno da Vila Olímpica, no Boqueirão. A dívida de cerca de R$ 450 mil com o treinador levou o imóvel a ter o leilão marcado pela Justiça para quinta-feira, com valor inicial estipulado em R$ 23,2 milhões. A diretoria do Tricolor, porém, aposta em um acordo com Ricardo Pinto para evitar a perda de mais uma propriedade.

“A diretoria nos passou que será feito um acordo com o Ricardo Pinto para evitar que o imóvel vá a leilão. O Ricardo Berleze (vice-presidente jurídico) assumiu essa ação no que tange uma tentativa de composição com o Ricardo Pinto”, explica a advogada do corpo jurídico paranista, Tatiana Manzochi.

Segundo os detalhes da convocação do leilão, o terreno do estádio totaliza 40 mil metros quadrados, contendo a edificação de um “estádio de futebol com arquibancadas de concreto e tijolos, quase todo descoberto, com capacidade para oito mil pessoas, gramado para futebol profissional, vestiários e dependências administrativas sob a arquibancada”, além de um campo auxiliar no terreno contíguo à construção.

A Vila Olímpica estava envolvido em uma possível negociação com a prefeitura de Curitiba, na qual o Paraná cederia o terreno da Vila Capanema para a construção, por parte da administração municipal, de uma sede administrativa no local. Em troca, a prefeitura construiria uma nova arena para o Tricolor na área do Boqueirão. Entretanto, o presidente do clube, Luiz Carlos Casagrande, o Casinha, revelou recentemente pessimismo sobre a concretização do negócio.

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