A tentativa frustrada de levar o jogo contra o Flamengo para Cascavel, no dia 21 deste mês, em duelo válido pelo Campeonato Brasileiro, impediu o Paraná Clube de faturar um pouco mais nesta reta final de temporada. Especialmente por conta da repercussão negativa junto aos torcedores, o Tricolor, que tinha negociação avançada para mandar o duelo no Oeste do Estado, voltou atrás e deixou de lucrar aproximadamente R$ 400 mil com o acordo.
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Além de receber este valor fechado, o Paraná Clube não iria ter despesa nenhuma com deslocamento, hotel e outros gastos. Assim, o mesmo torcedor paranista que pressionou a diretoria para não vender o mando para o Oeste do Estado, terá que lotar a Vila Capanema para que o clube consiga lucrar com bilheteria o dinheiro que deixou de ganhar neste caso.
Os números provam isso. O Tricolor conseguiu encher sua casa somente uma vez neste Brasileirão. Na goleada sofrida por 4×0 para o Corinthians, pela segunda rodada, 15.714 compareceram à Vila Capanema. Na ocasião, a receita líquida foi de R$ 352.413,85.
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Assim sendo, será esta marca que a torcida do Paraná terá que atingir no duelo contra o Flamengo para que o clube não perca dinheiro em toda essa situação. Se depender dos números recentes, essa meta ficará longe de ser batida, já que nos últimos jogos em casa a presença do torcedor não passou de 3.500 torcedores (contra Chapecoense e Vasco).
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Com o rebaixamento à segunda divisão praticamente decretado, o Tricolor teria a chance de lucrar um bom montante nesta reta final de Brasileirão. Isto porque, além do duelo contra o Corinthians, nas outras vezes que conseguiu atrair mais público à Vila Capanema, a renda líquida não chegou nem perto do dinheiro que ganharia se vendesse o mando contra o Flamengo para Cascavel.
Contra o Ceará, por exemplo, quando 8.639 acompanharam a derrota paranista por 1×0, o lucro foi de apenas R$ 22.038,83. Contra o Grêmio, a renda líquida foi de R$ 125 mil, diante do São Paulo R$ 167 mil e contra o Sport R$ 52 mil.
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