O torcedor do Paraná Clube atrasou o almoço para acompanhar a chegada do time no Aeroporto Afonso Pena. Antes de serem informados de que o time sairia pelo portão 1 direto para o carro do corpo de bombeiros, a aglomeração de torcedores no saguão era grande. O marceneiro Henrique Nascimento chegou cedo com o filho Enzo, de apenas 30 dias, nos braços. “Ele trouxe sorte”.
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Acompanhado também pela esposa Adalgisa, ele transbordava emoção. “A gente fez um campeonato brilhante e mereceu o acesso. Vale tudo para comemorar”. Ele já projeta um 2018 com ainda mais conquistas. “É manter a base e brigar lá em cima”.
A auxiliar administrativa Dalvina Machado começou a torcer há pouco pelo time, por influência do marido Josmar, mas já foi arrebatada. “Fui me apaixonando a cada ida à Vila Capanema. É emocionante fazer parte desta conquista”.
O acesso do Tricolor também tem tom de novidade para Juan Gabriel Pereira. Com 10 anos de idade, ele nunca viu o Paraná na elite. “É muito bom ver o time conquistar algo”, disse ele. O pai do garoto, o professor Wolnei Pereira, reforçou que a paixão pelo clube vem desde os tempos do Colorado. “É indescritível viver esta emoção”.