Desde o início da temporada o Paraná tem incentivado e aumentado a importância dada ao seu time B. Diferente dos rivais Atlético e Coritiba, que já possuem equipes alternativas há mais tempo, o projeto paranista foi assumido pelo time sub-19, não sub-23. Além de ser a última etapa no processo de desenvolvimento das categorias de base. Em concomitantemente desenvolve e fortalece a equipe que disputará a Copa SP de Juniores do ano que vem.
A falta de convites para disputar competições como as Taças BH e Rio, além da Dallas Cup e torneios internacionais forçou o clube a buscar uma alternativa para manter o elenco em atividade. A criação da Taça FPF, que permite apenas jogadores com menos de 23 anos, deu calendário mais extenso ao time alternativo paranista.
A ideia do gerente de futebol Mathias Lammers, ex-coordenador das categorias de formação do Tricolor, é facilitar a transição dos pratas da casa entre a base e o profissional. Na Taça FPF os jogadores têm contato direto com atletas profissionais, alguns com bem mais experiência. Isso favorece ao desenvolvimento dos jogadores. “A ideia é ver a evolução desses jogadores para considerar a possibilidade de utilizá-los no profissional. Ajuda na maturação dos atletas”, contou.
O técnico Fernando Diniz tem sido peça fundamental na viabilidade do projeto. Ele já acompanhou dois jogos do time sub-19 no Paranaense, sob o comando do técnico Luciano Simm, e indicou o lateral-direito Paulinho Peres para o time principal.
Alguns jogadores têm se destacado e participado constantemente de treinos com a equipe principal, como os atacantes Alex Brilhante e Guga, além do meia-atacante Elivelton, os zagueiros Marlon, João Vítor e Renan, além do meia Otávio.