Durou uma semana o planejamento do Paraná para 2017. O ano turbulento, que culminou com a pior participação do Tricolor na Série B do Campeonato Brasileiro, parece não ter fim. Com a ideia de profissionalizar de vez seu departamento de futebol, o time paranista não contará mais com o ex-jogador Tcheco como seu gerente de futebol por causa de divergências do profissional com membros da diretoria antes mesmo de iniciar seu trabalho no clube. Rodrigo Pastana, contratado para ser executivo de futebol, deve permanecer na sua função para o ano que vem.
Informações davam conta que, depois de uma reunião entre os dois profissionais junto com o presidente Leonardo Oliveira e alguns dirigentes, ambos não permaneceriam no clube. Porém, Pastana deve continuar. O dirigente, recentemente, conduziu o Guarani da Série C para a Série B, mas não seguiu seu trabalho no clube de Campinas e, inclusive, mudou sua foto de capa em uma rede social para o símbolo do Paraná.
Em uma reunião entre Tcheco, Rodrigo Pastana, o presidente Leonardo Oliveira e outros membros da cúpula paranista, houve algumas divergências de pensamentos e que fizeram o ex-jogador de Paraná e Coritiba voltar atrás e não seguir com seu cargo. Assim, a tendência é de que o Tricolor vá atrás de um novo profissional para ocupar a gerência de futebol do clube.
“O que eu e o Pastana queríamos fazer é um pouco diferente do que o Paraná pensa. Não adianta começar errado. O Paraná tem algumas dificuldades, a gente acaba entendendo, mas se as coisas já não batem no início é melhor não continuar”, disse Tcheco.
“Estávamos eu e o Pastana no clube para começar mudanças que achávamos necessárias estruturalmente. Já começaríamos a conhecer os funcionários, mas não deu tempo”, completou.
Tcheco, apesar de ter iniciado sua carreira no Paraná Clube, sempre foi bastante ligado ao Coritiba e, em uma das suas duas passagens pelo Verdão, o ex-jogador chorou quando se despediu do Coxa. Quando encerrou sua carreira, o e-meia trabalhou no departamento de futebol da equipe alviverde, chegou a dirigir de forma interina o time profissional e, por último, estava comandando a equipe sub-23.
Rodrigo Pastana terá alguns desafios pela frente neste início de trabalho. Isto porque o clube admitiu que possuí débitos de dois meses de salários com os jogadores e, para o início da temporada de 2017, o cartola não deve dispor de grandes investimentos para montar a equipe para as disputas da Primeira Liga, Campeonato Paranaense e Copa do Brasil.