A campanha realizada pelo Paraná Clube até agora na Série B do Campeonato Brasileiro pode ser analisada de duas formas. É a história do copo meio cheio ou meio vazio. Ao mesmo tempo em que ainda não perdeu na competição nacional, o Tricolor tem apenas uma vitória na segunda divisão deste ano. Para o presidente Leonardo Oliveira, tudo dentro da normalidade pelo que o torneio vem apresentando neste início, no que se refere ao equilíbrio entre os clubes participantes desta temporada.
“Tivemos um início de Brasileiro natural, dentro dos resultados que esperávamos, dentro do planejado. A Série B é um campeonato muito difícil e nosso torcedor tem feito a diferença ao nosso favor nos dois jogos em casa. No momento em que nós precisamos eles nos empurraram e nos apoiaram até o final”, avaliou o mandatário paranista.
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Para Oliveira, nenhum time, neste ano, vai conseguir abrir larga vantagem do início ao final da Série B. Assim, segundo ele, as quatro vagas estão abertas. “A Série B é assim e vai ser até o fim. Ninguém, pelo que vem se desenhando, vai nadar de braçada, como aconteceu com o América-MG, em 2017. A briga será pelas quatro vagas até o final do ano”, apostou o presidente tricolor.
Dentro dessa análise, o Paraná Clube, por ora, não deve buscar novas contratações. Leonardo Oliveira está gostando do que está vendo neste começo da competição. O presidente paranista acredita que, se o Tricolor mantiver esse nível de competitividade, vai chegar até o final da Segundona brigando pelo acesso à Série A do ano que vem.
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“Se conseguirmos levar o campeonato com a competitividade que estamos levando, com a seriedade que o elenco que está levando, nosso objetivo é chegar no final do campeonato brigando. Se isso acontecer, tenho certeza que o torcedor vai nos levar novamente para a Série A”, reforçou.
O Paraná Clube, na visão do cartola, conseguiu fazer uma correção de rota ao final do Campeonato Paranaense, quando decidiu trocar o técnico Dado Cavalcanti por Matheus Costa, velho conhecido do clube e que tem um acesso na carreira conquistado pelo time paranista em 2017. Para Oliveira, o trabalho do ex-treinador deixou a desejar e, por isso, o primeiro trimestre do clube foi abaixo do esperado.
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“Tivemos um início de ano bem decepcionante. Não conseguimos encaixar e tivemos grandes dificuldades. Não tivemos o entendimento, dentro do departamento de futebol, do comando técnico, em adaptar e encaixar o modelo de jogo com os atletas que tínhamos. Acabou não dando certo e buscamos uma troca”, lembrou Oliveira, que rasgou elogios ao técnico Matheus Costa.
“O Matheus conhece a casa. É uma cara que está aqui e esteve com a gente em 2017. Teve ampla responsabilidade no acesso conquistado. É um treinador que já trabalhou na nossa base, tem o conhecimento dos atletas formados aqui. Entende muito bem o padrão de jogo e como o Paraná precisa jogar para conseguir os resultados”, arrematou o cartola.
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