Pressionado depois de perder para o Luverdense, em casa, na última sexta-feira, o Paraná Clube vai tentar se recuperar e voltar a se aproximar do G4 da Série B do Campeonato Brasileiro no duelo de hoje, diante do CRB, às 19h15, no Estádio Rei Pelé, em Maceió. Será também, apesar do adversário estar no G4, ocupando a terceira colocação na classificação, uma boa oportunidade para o técnico Marcelo Martelotte conquistar a sua primeira vitória no comando do Tricolor e, assim, ter mais tranquilidade para dar continuidade ao trabalho.
O treinador paranista, na verdade, ainda não teve muito tempo para trabalhar. Martelotte foi apresentado na quinta-feira e comandou, no mesmo dia, a única atividade com o grupo antes do duelo contra o Luverdense. Para o embate diante do CRB, foram apenas dois treinamentos. Por isso, no duelo da última sexta-feira, sobretudo as substituições da equipe, tiveram a interferência direta do auxiliar-técnico Fernando Miguel, que faz parte da comissão técnica permanente do clube.
“A gente trabalhou em conexão com o Fernando Miguel, que é quem estava dirigindo a equipe nesta semana. A equipe estava convocada antes da minha chegada em Curitiba. A análise para substituições foi feita em cima do jogo, a opção foi dentro da conversa que tivemos com o pessoal que conhece melhor o elenco. Eu posso dar certeza que vou avaliar todos os jogadores o mais rápido possível”, declarou Martelotte.
Apesar da troca de comandante durante a Série B, a diretoria do Paraná deve manter seu planejamento de conquistar 9 pontos a cada 15 disputados na competição. Esse objetivo, porém, não foi cumprido até agora. Isto porque o Tricolor, em dez partidas disputadas, ao invés de ter conquistado pelo menos 18 pontos traçados – o que o colocaria no G4 -, tem apenas 13 e hoje se encontra tão distante do grupo de acesso quanto está longe da zona de rebaixamento – quatro pontos de diferença para as duas extremidades da tabela.
Desfalques
Para encarar o CRB, que faz uma boa campanha e está na terceira colocação, o treinador não poderá contar com cinco jogadores, todos por ordem médica. Além dos volantes Jean e Lucas Otávio, do lateral-esquerdo Rafael Carioca e do meia Nádson, que já não atuaram diante do Luverdense, o técnico não poderá contar também com o zagueiro João Paulo, que deixou o gramado na última partida com dores musculares na coxa.
Assim, a defesa paranista terá pelo menos uma modificação. Para a vaga de João Paulo, Alisson deve ser o titular do Tricolor. Zé Roberto, que entrou no decorrer da última partida, também briga pela posição. Na lateral-direita, a tendência é de que Leandro Silva continue improvisado. Martelotte, porém, se optar por um time mais ofensivo, pode escalar Diego Tavares entre os titulares.
No setor de contenção paranista, Murilo deve continuar fazendo dupla com Anderson Uchôa, mas o jovem zagueiro Basso, que também atua como volante, pode ganhar uma oportunidade entre os titulares, sobretudo se o treinador optar por um time mais defensivo neste duelo.
Na criação, Válber deve ser mantido na equipe e, pela falta de outro meia de criação de qualidade desde a saída de Nádson, mais uma vez o trio ofensivo será formado pelos atacantes Henrique, Robson e Lúcio Flávio.
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