Mais do que a troca de peças, o presidente tricolor vê na revolução dos Paranistas do Bem a implementação de uma nova diretriz no clube, marcado nos últimos anos pelo problema crônico do atraso de salários. O Paraná definiu teto salarial de R$ 20 mil.

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“Fizemos o mesmo nos outros departamentos. Havia ótimos profissionais, mas não tínhamos condições de bancar. Estamos nos readequando para manter tudo em dia”, explicou o presidente, que garante que o aporte no futebol desafogou o clube nas demais áreas.

“Estamos com os meses de março e abril pagos. Devemos ainda janeiro e fevereiro, mas estamos negociando o parcelamento dessa dívida com os funcionários. O clube tem que pagar no dia certo”, ressaltou.

Segundo Casinha, a primeira parcela de R$ 400 mil foi bancada inteiramente pelo empresário Carlos Werner, atual superintendente da base. Já a segunda foi fruto de um rateio entre os membros do grupo. Os valores investidos são registrados como mútuos, ou seja, cada centavo que entra deverá ser devolvido aos investidores.

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“Nosso acordo é de que essa devolução aconteça até o final de 2016”, revelou Casinha. “Em agosto, por exemplo, eu sou o responsável por juntar a cota de R$ 400 mil. A parte do Werner, por sua vez, acabou”, garantiu.