Mantendo o esquema de rodízio do elenco neste início de temporada, o Paraná Clube tem mostrado, independentemente das peças utilizadas, atuações eficientes que, depois da vitória por 2×0 sobre o Cianorte, na noite de quinta-feira (2), na Vila Capanema, colocaram o time paranista na liderança isolada do Campeonato Paranaense com seis pontos conquistados em duas partidas. O técnico Wagner Lopes, apesar de algumas dificuldades do Tricolor contra o Leão do Vale, não escondeu a satisfação com a evolução da equipe e garantiu que o trabalho está no caminho certo.

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“Fico feliz e muito animado com as perspectivas de evolução. Vai ter dia que não vai fluir, que vai estar em dia ruim. Era muito difícil entrar pelo meio da zaga. Então, a gente estava dizendo que tem que chutar de fora da área, que tem que arriscar. O Alex entrou e até brinquei. Falei que o gol salvou, pois ele estava errando muitos passes. As opções que nós temos tem nos deixado feliz. Ainda temos muito trabalho pela frente, mas o caminho está muito aprumado”, cravou o comandante paranista.

O Paraná, no terceiro jogo seguido em casa, enfrentou um adversário bem postado na defesa, organizado e perigoso nas suas ações ofensivas. Wagner Lopes elogiou a postura do Cianorte e ressaltou a importância do apoio do torcedor paranista que, mesmo com as dificuldades, apoiou até o final e viu o clube conseguir a vitória nos minutos finais de partida.

“Vencer é bom de qualquer jeito, ainda mais sofrido do jeito que foi, com gol no finalzinho, contra um time perigoso no contra-ataque. O Cianorte é uma equipe forte, que vai dar trabalho no campeonato. Foi um jogo complicado. Bacana que a nossa torcida apoiou o tempo todo. Teve um momento no segundo tempo que nós perdemos o equilíbrio, o que eu falo sempre da organização defensiva, deixamos aberto o setor. Mas o bacana foi que mesmo após os erros, nós buscamos nos organizar”, prosseguiu ele.

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A mudança de posicionamento do atacante Vitor Feijão no segundo tempo, que passou a atuar pelo lado direito da defesa do Cianorte, forçando as jogadas sobre o lateral-direito Jackson, que já tinha cartão amarelo, surtiu o efeito esperado pelo treinador. Bastaram 13 minutos para o camisa 2 ser expulso, abrindo assim o caminho para a vitória paranista.

“Sabíamos do cartão amarelo do Jackson, e a orientação era forçar o jogo pela beirada para criar situação de um contra um. Desde o começo, tínhamos orientado que atravessássemos a bola rasteira porque é uma zaga alta. No segundo tempo, a partir do momento em que ficamos com um homem a mais, a ideia era colocar mais atacantes para ter a bola próxima ao gol adversário. Saiu o gol do Alex Santana, a calma dele foi determinante para isso”, finalizou Wagner Lopes.

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