O meia Renan Bressan tem sido peça fundamental do elenco do Paraná Clube neste consistente início de Série B. O jogador balançou as redes duas vezes na competição e deu três assistências aos companheiros. Além disso, o experiente jogador de 31 anos é figura de liderança dentro e fora dos gramados.
Atualmente, ao fim da 11ª rodada, o Tricolor é o vice-líder da competição, com 20 pontos e consolida o melhor aproveitamento nas rodadas iniciais da Segundona desde 2008.
Caso o time siga de forma linear na competição até a 38ª rodada, confirme o acesso à Série A, e o atleta se mantenha com o bom aproveitamento, Renan Bressan poderá entrar para uma listal de importantes camisas 10 paranistas.
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O meia, naturalizado bielorruso, já tem um gol enquadrado como memorável no Paraná: a cobrança de falta que deu a vitória de virada por 3×2 em cima do Bahia de Feira de Santana, na segunda fase da Copa do Brasil.
Relembre alguns importantes 10 da história do Paraná:
Tadeu:
Talvez apenas os torcedores mais velhos lembrem, mas José Tadeu Martins foi essencial na conquista do título paranaense de 1993. Pai do atacante Diego Tardelli, o ex-camisa 10 do Tricolor tinha um estilo clássico do meio-campista e empolgava com seu futebol. Em 1994 também fez boas participações com o time na Série A, balançando as redes quatro vezes.
João Antônio:
Autor de um gol digno de aplausos da torcida adversária, João Antônio ficou imortalizado pelo voleio que deu a vitória ao Paraná em cima do Athletico no Campeonato Paranaense de 1993. O jogador permaneceu na Vila Capanema de 1991 a 1995. Em 92 fez parte do esquadrão que subiu à Série A, mas com a camisa 5.
Marquinhos Ferreira:
Campeão da Série B em 1992, o jogador fazia a função de volante e foi essencial para a conquista de um dos mais memoráveis títulos do clube.
Lucio Flavio:
Formado nas quadras de futsal do Tricolor, o jogador foi decisivo para o time na conquista do Módulo Amarelo da Copa João Havelange (Série B do Brasileiro) em 2000.
Lucio teve uma segunda passagem pelo clube de 2012 a 2015. Em 2013, o Paraná chegou a brigar nas cabeças da Série B, sob a batuta do jogador, mas problemas internos interferiram diretamente no desempenho do time, que acabou não alcançando a Série A. Atualmente é auxiliar do técnico Allan Aal.
Ricardinho:
Cria da base paranista, o meia Ricardinho teve uma carreira de destaque internacional, chegando à seleção brasileira. O jogador, que começou ainda criança nas quadras de futsal do time, subiu ao profissional em 1995. Nos anos seguintes, em 1996 e 1997, escreveu de vez seu nome na história do Tricolor, sendo peça fundamental da conquista dos títulos de tetra e pentacampeão paranaense.
Nos jogos decisivos desses títulos estaduais, nos dois anos seguidos, balançou as redes.
Thiago Neves:
Cria da base, Thiago Neves foi essencial para a campanha na Série A em 2005. Naquela oportunidade, o time terminou a disputa na sétima colocação, à frente de tradicionais equipes. O camisa 10 balançou as redes três vezes, mas foi um “garçom” assíduo para Borges e André Dias, a dupla de ataque.
Giuliano:
Formado nas categorias de base do Paraná, subiu ao profissional em 2007, quando a equipe acabou sendo rebaixada para a Série B do Campeonato Brasileiro. Em 2008, com apenas 18 anos, foi um dos jogadores de maior relevância do clube e balançou as redes seis vezes naquela temporada.
Apesar do discreto 11º lugar do Paraná naquela edição da Segundona, o atleta foi eleito pela Futebol Brasil Associados (FBA), empresa que gerenciava a competição, a grande revelação.
Renatinho:
Camisa 10 do acesso em 2017, o jogador protagonizou momentos decisivos na Vila Capanema, como o gol de falta em cima do Londrina, que fez com que o time conseguisse arrancar de vez na briga pelo G4.
O meia marcou nove gols em 33 jogos na Segundona e se consagrou o artilheiro da equipe tanto na competição, quanto na temporada, balançando as redes 18 vezes em 54 partidas. Além disso, deu oito passes para gols.
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