Apesar do discurso do técnico Wagner Lopes de que não existem titulares absolutos no Paraná, o meia Renatinho já virou unanimidade. Eficiente na armação das jogadas e preciso nas finalizações quando as oportunidades aparecem, ele se mostra fundamental no bom desempenho do Tricolor. Não à toa, ele não começou jogando justamente nas duas derrotas do time na temporada: contra o Coritiba, no Estadual, e contra o Londrina, na Primeira Liga. O meia está confirmado na partida contra o Figueirense às 19h15 desta quinta (2), na Vila Capanema. Se vencer, o Paraná se classifica às quartas de final.
A eficiência na meia-cancha tricolor acabou rendento a ele o apelido de R10, numa alusão à alcunha conquistada pelo meia Ronaldinho Gaúcho depois que passou a fazer sucesso no futebol europeu. Na base da simplicidade, Renatinho diz que tudo não passa de uma brincadeira de bastidores. “É engraçado, mas sem comparações. R10 é um ídolo pra mim e estou longe de estar aos pés dele. Mas é bom, é uma brincadeira saudável e não me afeta. Rola até zoação, mas levo na brincadeira”, diz.
A dedicação ao trabalho de preparação, antes mesmo do começo dos trabalhos com a camisa do tricolor, acredita Renatinho, é o segredo para o sucesso dentro de campo. “Antes de chegar já estava me preparando em casa. Na pré-temporada também me dediquei bastante e está surtindo efeito. Mas prefiro não falar só de mim. A preparação da nossa equipe foi muito boa e isso está trazendo resultado para todos”, diz.
Sobre a partida decisiva contra a equipe catarinense, o meia reforça o discurso que evita o deslumbramento. “Temos que dar um passo de cada vez sem tirar os pés do chão. Os bons resultados nos dão confiança, mas temos que seguir trabalhando com humildade e depois que gritar “é campeão” aí está tudo certo. Mas enquanto não ocorre, tem de manter os pés no chão”