Na falta de técnica, de organização e de criatividade, o Paraná Clube conseguiu, na base da raça e da vontade, voltar a vencer na Série B do Campeonato Brasileiro depois do jejum de quatro partidas. Vindo de uma goleada sofrida para o Náutico por 5×1 e um dia depois do clube anunciar as demissões do técnico Claudinei Oliveira e do superintendente de futebol, Beto Amorim, os jogadores acreditam que a vitória sobre o Goiás por 2×0 dará moral para a sequência da equipe.
“Acredito que esse jogo, essa vitória fazem com que a gente levante a cabeça e que possa levantar a nossa moral, além de dar confiança. Os resultados ruins trazem insegurança e uma vitória como essa, na base da raça e da vontade, realmente traz coisas boas para a gente no decorrer da competição”, apontou o goleiro Marcos que, com grandes defesas, foi o destaque da partida diante dos goianos.
O volante Jean, que voltou de lesão, mas teve que deixar o campo machucado, agora com dores na coxa direita, não escondeu a empolgação com a vitória sobre o Goiás. O camisa 5 frisou que, se o time paranista mostrar essa raça daqui para frente, brigará pelo acesso.
“A gente fica feliz pela vitória. O torcedor vem para o estádio esperando espetáculo, show. Tem que entender que nosso time sempre chamou atenção, até como o Claudinei sempre falava, é pela raça e pela vontade. Isso não falta. Nosso time quando supera na vontade o adversário, é um dos que estão favoritos a subir. Isso não faltou hoje (terça-feira). A gente brigou e lutou por cada bola”, emendou Jean.
O atacante Robson, depois de perder o pênalti, mas marcando no rebote, afirmou que essa vitória sobre o Goiás não poderia tervindo em um momento melhor. “Veio em um momento bom. Um jogo muito importante e difícil. É como falamos dentro do vestiário, que em casa temos que ser fortes, guerreiros e brigar até o final por todas as bolas, que no final a vitória vem”, concluiu ele.
