Cabeça própria

Pressão no Tricolor não passará para definição de time em 2016

Mesmo com todas as dificuldades enfrentadas pela atual diretoria na disputa da Série B, a torcida do Paraná não perdoou e após a partida contra o América-MG, no último sábado, na Vila Capanema, quando o clube garantiu sua permanência na Segunda Divisão, protestou contra mais um ano ruim dentro de campo e conturbado fora das quatro linhas. Mesmo assim, a permanência de alguns atletas criticados não deve ser influenciada pela pressão extra-campo.

Além da nota oficial divulgada durante a semana antes da partida contra o América-MG, quando torcedores acusaram o grupo de fazer corpo mole, uma faixa, já vista em outras oportunidades, foi colocada na curva norte da Vila Capanema e dizia: ‘Nenhuma vitória vai superar a humilhação que estão nos fazendo passar. Primeira Divisão já’, em alusão ao nono ano seguido que o Tricolor vai jogar a Segundona.

O gerente de futebol paranista, Mathias Lamers, garantiu que a pressão não vai atrapalhar os planos da diretoria na renovação de alguns jogadores, já que boa parte do grupo tem seu contrato com o clube se encerrando ao final da disputa da Série B. “A gente tem muito claro nossos objetivos, o que queremos, os atletas que queremos e o time que queremos. A pressão da torcida, de certa forma, é muito passional e vai muito pelo resultado. A gente tem que fazer a avaliação do que foi o ano, o que o atleta rendeu e desempenhou. Acredito que isso não vai influenciar não. A torcida é passional, mas a diretoria não pode ser e tem que ter sempre os pés no chão”, apontou Lamers.

Grupo

Dos jogadores que têm seus vínculos se encerrando com o Tricolor, alguns já iniciaram as conversas para a renovação dos vínculos com o clube. O meia Éder já teve uma primeira conversa e tem a vontade de permanecer no Paraná por mais uma temporada. Os laterais Ricardinho e Fernandes, além do meia Rafael Costa e do atacante Henrique também devem ser procurados para renovarem seus contratos com o clube.

O meia Rafael Carioca, que foi um dos principais nomes do Paraná na Série B, tem contrato com o clube até 2018, mas dificilmente vai permanecer no ano que vem. O jogador, por conta das suas boas atuações, despertou o interesse de outros clubes, inclusive da Série A, e deverá ser negociado.

Henrique cobiçado

Um dos jogadores que o Paraná deve ter mais dificuldades para segurar para a próxima temporada será o atacante Henrique. Jogador de velocidade e com gols importantes na trajetória do Tricolor durante a Série B, ele pertence ao Atlético-MG e, além do próprio Galo, outras equipes demonstraram interesse no atacante para o ano que vem.
Mesmo assim, o diretor de futebol do Paraná, Durval Lara Ribeiro, o Vavá, afirmou que o bom relacionamento que tem com a diretoria do Galo pode fazer o jogador permanecer no clube em 2016. “O jogador pertence ao Atlético-MG e somos parceiros. Vamos conversar e ver a situação. A gente não tem apenas o Henrique, mas vários atletas nessa situação”, cravou Vavá. 

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