Entra quem quer

Presidente do Paraná nega invasão e ameaças de organizada

Segundo Leonardo Oliveira, torcedores ainda confiam no grupo paranista. Foto: Jonathan Campos

A diretoria do Paraná Clube finalmente se pronunciou sobre a invasão de membros da torcida organizada Fúria Independente no jogo-treino realizado no último sábado (13), na Vila Capanema, contra o São Joseense, da terceira divisão do Campeonato Paranaense. O presidente do Tricolor, Leonardo Oliveira, confirmou que, pela atividade ser fechada, não houve reforço de segurança e isso facilitou a invasão dos torcedores que entraram no gramado para cobrar o elenco paranista por melhores resultados na disputa da Série B.

“Era um treinamento normal, não havia reforço de segurança. Não esperávamos que isso acontecesse. Chegaram com um volume grande de torcedores, acessariam a Vila Capanema pelo portão, que tinha um porteiro e ele não tinha como impedir a entrada de 50 ou 100 pessoas. A entrada aconteceu sem grandes transtornos, eles entraram, conversaram e saíram”, explicou Oliveira em entrevista à Rádio Transamérica, frisando que a torcida, depois de invadir o estádio, pediu para conversar com o elenco.

“O treino era fechado. A organizada veio até o treinamento e solicitou a permissão para conversar com os atletas. A conversa foi direta com os atletas. Eles conversaram e foram embora. Não ficaram acompanhando. O jogo-treino foi paralisado, os atletas se reuniram, foi conversado e a torcida se retirou”, emendou.

Ainda de acordo com o mandatário paranista, essa cobrança do torcedor aconteceu pela organizada ainda acreditar que o acesso do Paraná, ainda neste ano, é possível. A diferença do Tricolor para o G4 é de 6 pontos faltando um turno inteiro pela frente.

“Quando esse tipo de cobrança acontece no meio do campeonato e o clube está aí com grandes condições ainda de subir, essa cobrança é muito mais para comprovar que ainda se acredita, que ainda dá, mas que ainda precisa se corrigir algumas falhas. Vamos levar essa cobrança como um up no nosso momento, para se fechar como uma união interna na busca do resultado do que como um tom de ameaça. Isso não acrescenta e não podemos levar para esse lado”, finalizou Oliveira.

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