Após um silêncio de mais de quatro meses, o presidente do Paraná Clube, Leonardo Oliveira, apareceu e se pronunciou na última sexta-feira (1). O mandatário paranista abordou a saída da fornecedora de material, a negociação do volante Jhonny Lucas, a busca por patrocínio e as dificuldades financeiras.
+ Leia também: Tricolor aproveita intertemporada forçada pra corrigir erros e deslanchar
Com contrato até maio deste ano, a Topper não seguirá no clube após quase três anos com o Tricolor. Parceira desde junho de 2016, a empresa decidiu mudar sua estratégia de mercado e, com isso, o clube já negocia com outras empresas. Há menos de dois anos, quando as partes quase romperam, Umbro, Super Bolla, Kappa e Penalty chegaram a conversar com a direção.
“A Topper está mudando a forma de atuar no mercado. Essa forma não é benéfica ao Paraná e não pretendemos continuar com a parceira. Eles mesmos já manifestaram que manter o contrato no modelo que é hoje está fora do planejamento deles. Temos outras empresas já interessadas em fornecer material esportivo para o clube e as propostas estão sendo estudadas”, afirmou o dirigente em entrevista à rádio Banda B.
+ Mais na Tribuna: Piscinas do Paraná Clube voltam a ser liberadas
Sem patrocínio master desde a saída da Caixa Econômica Federal (CEF), o Paraná está com dificuldades de fechar com uma nova empresa. Oliveira disse que o clube tem conversado com algumas marcas, mas só deve ter algo concreto após o Campeonato Paranaense.
“Existem possibilidades, propostas e algumas situações. A divulgação não traz benefício nenhum para o Paraná e para a parceria. Hoje não podemos oficializar nenhum patrocinador, mas essas negociações existem. Pelas dificuldades do Paranaense, é complicado conseguir grandes parceiros”, declarou.
O presidente paranista ainda falou da grande polêmica envolvendo o meio-campista Jhonny Lucas, 18 anos. Como a Tribuna do Paraná revelou, a operação financeira do atleta para o Braga, de Portugal, não foi feita a tempo e o negócio ficou para a janela de transferência do meio do ano. Mesmo fechada, nenhum dos times confirmam oficialmente a venda, até por ainda não estar assinada e ter cláusula de confidencialidade. Assim, a direção avaliava se o emprestava até junho ou se mantinha no elenco para o Estadual – a segunda opção foi confirmada.
+ Especial: Time feminino paranaense é a esperança de melhoras na categoria
“Até a janela de transferências nós não conseguimos encerrar a operação por diversos fatores e neste momento é melhor para o atleta que retorne a atuar. Como todos sabem, nós buscamos uma negociação no final do ano passado. Tivemos algumas situações que foram avaliadas, foram descartadas e temos algumas outras em negociação. Em virtude disso, ele ficou afastado no Paranaense por questão de respeito, mas está reintegrado e apto a jogar”, completou.
Por fim, o mandatário do Tricolor falou que o fluxo financeiro segue com problemas. A Caixa não pagou a última parcela do patrocínio de 2018 e a eliminação precoce na segunda fase da Copa do Brasil para o Londrina limitaram ainda mais os cofres.
“Tivemos dificuldade de não receber a última parcela do nosso patrocínio master. Isso, para um clube que vem sendo administrado com dificuldades financeiras, causa uma desorganização natural. Nós tínhamos como planejamento a Copa do Brasil e fomos frustrados neste objetivo. Agora é buscar alternativas para conseguir superar esse problema, buscando outras fontes de receita”, finalizou.
+ APP da Tribuna: as notícias de Curitiba e região e do Trio de Ferro com muita agilidade e sem pesar na memória do seu celular. Baixe agora e experimente!