Na luta para se afastar de vez da zona de rebaixamento da Série B do Campeonato Brasileiro e para se reaproximar do G4 da competição nacional, o Paraná Clube terá um reencontro especial no duelo de amanhã, contra o Oeste, às 16h, em Osasco. O Tricolor terá pela frente, pela segunda vez, um embate contra o time comandado pelo técnico Fernando Diniz, que comandou o clube em parte da Série B do ano passado e que ficou marcado por sua forma polêmica e diferente de trabalhar.
O Paraná sabe que enfrentará um time que prefere o toque de bola às ligações diretas e está preparado para surpreender o Oeste. Segundo o técnico Marcelo Martelotte, ter jogadores no elenco que já trabalharam com o técnico Fernando Diniz no ano passado é um dos trunfos do Tricolor para o embate contra o time de Itápolis.
“Lógico que eu respeito e muito o Fernando (Diniz). A maneira que ele joga é realmente diferente. Sempre que enfrente um time que ele comanda, você é obrigado a fazer as mudanças no sentido de marcação. Aqui temos a vantagem de ter profissionais que trabalharam com ele no ano passado, já atuaram comandados por ele. Sempre esse tipo de informação é fundamental para que se tenha alguns detalhes que possam, mesmo com pouco tempo de trabalho, fazer mudanças benéficas para o time”, declarou o treinador.
Apesar de ter esse cuidado especial com a marcação, principalmente no campo do adversário, já que os times comandados pelo técnico Fernando Diniz priorizam muito a posse e o toque de bola rápido, Martelotte não quer que o Tricolo mude sua forma de jogar. “É um time que gosta de ter a posse de bola para jogar, que costuma atrair o adversário para o seu campo, que é rápido nas transições. São características que precisam ser bem marcadas. Mas nossa maneira de jogar não vejo necessidade de mudança. É importante que a gente jogue com a confiança no mais alto nível”, acrescentou.
No primeiro turno, na Vila Capanema, o Paraná Clube levou a melhor e venceu o Oeste de virada por 2×1. Para o lateral-direito Diego Tavares, apesar do time paulista priorizar mais a posse e o toque de bola, a chance do erro do adversário, principalmente na saída de bola, é maior.
“No primeiro turno jogamos contra eles e eles priorizam mais a posse de bola, mas há mais a possibilidade do erro, eles podem errar mais. Podemos aproveitar também para sair nos contra-ataques e matar o jogo. Eles vão vir para cima desde o início do jogo. Temos que jogar fechados, pois vai sobrar espaço para fazer os gols e conseguir essa vitória fora de casa”, concluiu o lateral tricolor.