Pressionados!

Piazada do Paraná Clube começa 2019 em baixa

Andrey chegou a ser ameaçado pela torcida do Paraná. Foto: Albari Rosa.

Fim de 2018. Paraná Clube rebaixado pra Série B do Campeonato Brasileiro. A tragédia anunciada deixava alguns resquícios de esperança de um futuro melhor ao torcedor paranista. Na reta final da competição, jovens das categorias de base passaram a ganhar mais espaço na equipe do, até então, técnico Dado Cavalcanti.

Foram os casos do meio-campista Alesson e dos atacantes Andrey, Keslley e Rodrigo Carioca. A piazada jogou sem a pressão nos ombros, já que o Tricolor já estava matematicamente no segundo escalão do futebol brasileiro. Quem aí não lembra do passe de Rodrigo Carioca pro piazão Andrey marcar o gol da vitória contra o América-MG, em Belo Horizonte? Aliás, o único triunfo do Paraná fora de casa no Brasileirão do ano passado.

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E teve também o grande momento do desconhecido Keslley, que aproveitou um cruzamento da esquerda e abriu o placar contra o quase campeão Palmeiras, em Cascavel. Momentos que faziam com que o torcedor paranista realmente pudesse apostar na piazada em 2019. Mas, quando a parada ficou séria, os jovens acabaram sentindo.

Rodrigo Carioca teve oportunidade em cinco jogos do Campeonato Paranaense. Porém, o atacante de 19 anos sofreu com as contusões e segue sendo uma das apostas do técnico Matheus Costa para a disputa da Segundona. Keslley surgiu como titular na estreia do Paraná contra o Operário e jogou mais dois duelos desde o início. Entretanto, não agradou e acabou sendo substituído em todos. Ele ainda teve a chance de entrar em outras quatro partidas e também não correspondeu. O jovem ficou marcado por um gol perdido no final do confronto frente ao Londrina, válido pela Copa do Brasil. Na ocasião, o Tricolor acabou sendo eliminado da competição.

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Ainda no ataque, o menino Andrey, 18 anos, foi um dos que mais tiveram chance de estar em campo em 2019. Em dez partidas realizadas no Estadual, ele marcou dois gols – um deles, uma verdadeira pintura contra o Tubarão, no estádio do Café. Titular em grande parte da competição, o atacante foi duramente criticado pela torcida por suas apresentações em campo. O jovem ainda teve uma foto antiga sua divulgada nas redes sociais em que ele estava com a camisa do Athletico. Torcedores chegaram a ameaçá-lo.

Por fim, da piazada das categorias de base, quem se deu melhor foi o meio-campista Alesson, 20 anos. Com 13 jogos disputados e dois gols marcados, o meia deve seguir prestigiado com o novo treinador, já que Higor Leite não caiu nas graças do torcedor e o experiente Maicosuel não deve seguir no elenco pra Série B.

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