Foram apenas dois jogos do Paraná nesta temporada: as estreias na Primeira Liga e no Paranaense. Nas disputas, foram marcados nada menos do que sete gols, resultando em uma média de 3,5 tentos por jogo. Mais do que a boa média, o que chama a atenção é a origem das jogadas que resultaram na maioria dos gols: o jogo aéreo. Quatro, dos sete gols, saíram pelo alto.
O técnico Wagner Lopes reforçou a importância deste tipo de jogada na versão 2017 do Paraná. Na vitória diante do Foz do Iguaçu por 5 a 0, neste domingo (29), foram três gols de cruzamentos. “Treinamos muito essa jogada. Um estudo de 2010 mostra que a maioria dos gols é oriunda da bola parada. É um fundamento muito importante”, diz.
No jogo contra o Foz, quem acabou pagando o pato na afinação área do Tricolor foi o goleiro Juninho. Primeiro, no cabeceio de Igor após cobrança de escanteio de Zezinho. No final da primeira etapa, Alex Santana completou escanteio do camisa 10 paranista, também desviado por Igor. No segundo tempo, foi Rayan que subiu mais que a defesa para deixar o dele após cobrança de falta de Diego Tavares.“Dá pra fazer jogadas ensaiadas de escanteio, treinar variáveis. Era uma situação que era um forte meu quando era jogador”, explicou o treinador.
Na partida válida pela Primeira Liga, na vitória por 2×0 contra o Avaí, o segundo tento também foi marcado pelo alto. Depois do escanteio cobrado por Renatinho, a bola raspou em Gabriel Dias e acabou na cabeça de Igor, que decretou a vitória.
Para a sequência das disputas, o técnico mostrou-se otimista. “Nós podemos melhorar muito ainda. Atacar a bola no ponto alto, pegar melhor o rebote também. É muito gratificante ver que podemos melhorar a bola aérea”, finalizou. Lopes.