Se em 2017, quando conseguiu o acesso à primeira divisão, o Paraná Clube fez do fator da casa um forte aliado para retornar à elite, desta vez, o Tricolor tem decepcionado nos jogos na Vila Capanema. Mas ao mesmo que tem um dos piores rendimentos como mandante, o time paranista sustenta um bom desempenho nos jogos longe de Curitiba e vai tentar manter esse retrospecto no confronto direto contra o CRB, nesta quinta-feira (5), às 19h15, no Estádio Rei Pelé, em Maceió.
O Paraná, na verdade, ainda não engrenou jogando diante do seu torcedor. Fez jogos ruins e, não à toa, em dez partidas, conseguiu apenas três vitórias. Talvez seja consequência da falta de força mental para conseguir lidar com a cobrança do sempre exigente torcedor paranista. Reflexo dos recentes resultados ruins em campo do Tricolor desde o ano passado, quando voltou à primeira divisão, mas teve um dos piores desempenhos da história do Brasileirão.
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“O último momento de felicidade do torcedor foi em 2017. Está há dois anos sofrendo pelos maus resultados. É óbvio que a paciência diminui com o tempo. Em 2017, em alguns jogos, a gente não iniciava bem, mas pelo momento que o clube atravessava, a paciência era maior. O torcedor é o maior patrimônio do clube. O Paraná tem uma torcida apaixonada e que é importantíssima para o clube. Temos que tirar isso da cabeça. A Vila é um grande local para o Paraná, que todo adversário respeita e vai continuar respeitando”, garantiu o técnico Matheus Costa.
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Mas se não vai bem dentro de casa, o Paraná tem o quarto melhor rendimento como visitante da Série B. Aposta nisso para conseguir vencer o CRB, na abertura da rodada e, quem sabe, entrar no G4 do torneio. O zagueiro Leandro Almeida espera que o time paranista encontre o equilíbrio necessário na sequência da Segundona.
“Não é só o nosso time, mas na Série B todos os times estão jogando bem fora de casa. Temos que conseguir melhores resultados dentro de casa e fazer da nossa casa o lugar que a gente tem que somar mais pontos. Estamos devendo nas últimas partidas. A gente entende a torcida que veio, cantou, incentivou. Temos que ter uma força extra quando joga em casa para conquistar as vitórias”, reforçou o defensor.
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Diante do Vila Nova, na última sexta-feira, o Paraná fez 1×0 logo aos dois minutos, mas recuou muito cedo. Prova da pressão que o time traz para os jogos dentro da Vila Capanema. “Quando fizemos o gol aos dois minutos imaginei que um jogo diferente, que poderíamos fazer dois, três e ficar tranquilos. Mas é natural o time que faz o gol recuar um pouco, até porque o adversário veio com tudo. Mas não passa pela cabeça de estar recuando para segurar a vitória. Foi circunstâncias do jogo, nada mandado pelo treinador, mas sim por nós jogadores mesmo”, concluiu Leandro Almeida.