Depois de contratar 19 jogadores para 2017 – sendo 15 já confirmados oficialmente – além de ter promovido alguns jogadores das categorias de base, o Paraná Clube agora vai testando todo o seu elenco neste início de ano para tentar encontrar a formação ideal com as peças que tem. Nos dois jogos realizados até aqui na temporada, o técnico Wagner Lopes já utilizou nada menos do que 19 jogadores.
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Apenas o goleiro Léo, o zagueiro Eduardo Brock o lateral-esquerdo Igor e o atacante Ítalo foram titulares nos dois confrontos. Além deles, foram utilizados os zagueiros Airton e Rayan, os laterais-direitos Diego Tavares e Júnior, os volantes Leandro Vilela, Gabriel Dias e Jhony, os meias Renatinho, Jonas Pessalli, Alex Santana, Zezinho e Alesson e os atacantes Vitor Feijão, Bruno Cantanhede e Guga. Destes, Diego Tavares, Alex Santana, Renatinho, Guga e Bruno Cantanhede também atuaram duas vezes, mas não começaram como titular nas duas partidas.
O objetivo do treinador vem sendo testar o grupo em campo, mas também evitar um desgaste físico neste início, uma vez que do primeiro jogo – na vitória por 2×0 sobre o Avaí, pela Primeira Liga -, até a terceira rodada do Campeonato Paranaense, no clássico contra o Coritiba, domingo (5), serão quatro partidas em um intervalo de apenas 11 dias. Somente da terceira para a quarta rodada é que haverá uma semana cheia para treinamentos novamente.
“O planejamento a gente já tinha em mente, até para dar a oportunidade para alguns jogadores que a gente queria ver atuando, e eu acho que deixa de lado o cansaço, a pancada. Temos cinco jogos neste mês e sete no próximo, então é um plajenamento para a gente observar todo mundo, dar oportunidade para os mais jovens, que não vinham jogando, e acredito que foi acertado”, explicou Wagner Lopes.
Por isso, a tendência é que para o duelo contra o Cianorte, nesta quinta-feira (2), às 20h, mais uma vez na Vila Capanema, o time titular sofra novas modificações.
“Nós temos uma sequência de equipe de trabalho. São várias equipes na comissão, então muitas decisões são baseadas na fisiologia, medicina esportiva, cansaço e muitas outras informações. Temos o equipamento que monitora o cansaço do atleta e ele me dá a informação da proximidade que o atleta está de uma contusão. Então analisamos o pós-jogo e 48 horas após o jogo temos uma noção exata de como foi a recuperação do atleta. Aliada à análise do Cianorte, vou ver os últimos jogos deles, vou criar uma estratégia e escolher as peças mais descansadas para fazer uma boa atuação”, acrescentou o técnico.
Aliás, jogar em Curitiba vem ajudando o Paraná a minimizar este desgaste. O Tricolor só sairá da capital paranaense na quinta rodada, quando encara o PSTC, em Cornélio Procópio, no dia 19 de fevereiro. Até lá, além das duas primeiras rodadas na Vila, encara o Coxa no Couto Pereira e depois recebe o J. Malucelli em casa.