O Paraná Clube olha o jogo desta terça (14), às 19h15, contra o Goiás, de duas formas. A primeira é que a tragédia de Recife, a derrota para o Náutico por 5×1 no sábado (11), pode ser esquecida rapidamente. Ao mesmo tempo, é pouco tempo para refletir e entender o que está acontecendo de errado. Essa última sensação ficou evidente na conversa do técnico Claudinei Oliveira ainda em Pernambuco.

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Falando sobre as ausências de tantos titulares (sábado não jogaram Jean, Lucas Otávio, Rafael Carioca e Nadson), o treinador admitiu a falta de tempo. “Temos que criar alternativas sem esses jogadores e isso cabe a nós. Mas quando vamos montar uma estratégia? Jogamos sábado, viajamos domingo, fazemos um treino leve na segunda e terça já tem jogo. Por isso a tentativa é de sempre manter ao máximo a estrutura que os jogadores conhecem”, comentou Claudinei Oliveira.

Visivelmente abatido, o técnico tricolor não quis ficar encontrando explicações para a goleada imposta pelo Náutico. “A gente não foi bem. Tivemos atuações individuais, mas o grupo em geral não foi bem. Mais jogadores jogaram mal do que bem e, quando isso acontece, não tem jeito. Tivemos pouca posse de bola e não conseguimos fazer a transição de qualidade”, disse Claudinei. “Isso tem que ser cobrado dos atletas, porque ou eles não entenderam, ou não foi passado corretamente, a forma como o adversário iria jogar hoje. Erros acontecem, mas a gente não pode usar isso como muleta”, completou.

Sem opções

Com a falta de tempo e a obrigação de se recuperar rapidamente na Série B, o Paraná faz dois jogos em casa: além do Goiás na terça, tem o Luverdense na sexta (17), às 21h. “Temos dois jogos em casa, precisamos fazer obrigatoriamente os seis pontos e é o que nos resta fazer”, disse Claudinei, querendo literalmente vencer pra esquecer. “Nunca tinha sido goleado em partida oficial. É uma situação difícil de aceitar, tomar cinco gols de qualquer equipe é complicado. Espero que isso não volte a se repetir na história do clube e nem na minha história”, desabafou.

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