Sem conquistar o Campeonato Paranaense desde 2006, o Paraná Clube, além de sair da fila e voltar a dar alegrias ao seu torcedor, terá outros objetivos no Estadual deste ano. A competição de 2019 será uma espécie de “mini-Série B”. Pela frente, o Tricolor vai encontrar Coritiba, Londrina e Operário, três dos seus concorrentes na segunda divisão, a partir do mês de maio. Grande oportunidade para o técnico Dado Cavalcanti e seus comandados avaliarem as condições que o time paranista poderá entrar na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro, que é o grande objetivo do clube na temporada.
O técnico Dado Cavalcanti considera esse fator muito importante para a sequência da preparação do Paraná para a Série B. Logo de cara, o Tricolor vai enfrentar o Operário, neste domingo, às 17h, na Vila Capanema. O treinador, no entanto, lembrou que o início do Estadual será difícil por conta do processo de reformulação que o time paranista está passando.
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“A importância é grande. São três adversários dentro do nosso Estado. Então, nossa perspectiva talvez é de mensurar e medir. Porém, o início será muito difícil por conta das nossas condições e do processo grande de reformulação que passamos. É basicamente outro time. Do time que vai iniciar o Estadual devemos ter quatro remanescentes do ano passado. É muita coisa. Muitos conceitos diferentes. O entendimento e as correções virão a partir dos jogos. Será um pouco mais complicado, mas a perspectiva é boa”, avisou o comandante tricolor.
Para ter sucesso em 2019, o Paraná decidiu apostar em jogadores um pouco mais rodados e que tenham certa vivência na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. A ideia, segundo o comandante paranista, é mesclar o elenco para que os jogadores mais novos não carreguem tanta responsabilidade e sigam ajudando o Tricolor, assim como aconteceu na reta final do Brasileirão do ano passado.
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“Esse início de reformulação começou nas últimas rodadas de 2018, com a utilização dos atletas da base. Eles deram conta. Nesse princípio de reformulação, a vinda de jogadores mais experientes trazem mais bagagem e confiança aos mais jovens. Os garotos tiveram destaques e não podem ter nos ombros a responsabilidade de resolver todos os problemas. Vieram jogadores mais rodados, acostumados com Série B e vão carregar com eles um peso maior. Assim, os mais jovens seguirão mais audaciosos, insinuantes na busca do jogo ofensivo, um jogo de muita velocidade e vamos buscar esse equilíbrio durante o ano”, reforçou Cavalcanti.
Além de contar com jogadores mais experientes, o perfil do grupo do Paraná mudou, segundo o treinador. Para ele, o time paranista formado é competitivo, não conta com estrelas, mas com jogadores chamados de operários e que, em 2019, queiram, no Tricolor, buscar outro patamar no cenário do futebol brasileiro.
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“A mudança de perfil é muito clara. Não temos nesse grupo estrelas, com perspectivas de serem protagonistas ao extremo. Talvez com mais fome, com mais perspectivas de um cenário de carreira. Alguns jogadores vieram como uma oportunidade de mercado. Alguns estavam em baixa e estão buscando uma retomada. Outros jovens estão se lançando no cenário. O trabalho interno foi muito puxado e extremamente desgastante. O último ano foi muito ruim para nós. Todos saíram magoados. O momento foi de retrair mesmo, olhar para dentro, falar e expor menos e trabalhar muito para começar o ano bem”, concluiu Dado Cavalcanti.
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