Agora ou nunca

Paraná inicia semana decisiva pro futuro na Série B

Marcelo Martelotte cobrou o elenco. Time precisa aproveitar os treinos pra voltar a sonhar com o acesso. Foto: Marcelo Andrade

Depois de perder por 2×0 para o Brasil de Pelotas em plena Vila Capanema, o Paraná iniciou mais uma semana em meio a cobranças e em um clima de pressão. Depois de partidas espaçadas, com tempo para treinar, o Tricolor terá uma sequência de três jogos em oito dias e que serão decisivos para o futuro da equipe na Série B.

No próximo sábado, o time paranista encara o Bahia, às 18h, na Fonte Nova. Na terça-feira, recebe o Sampaio Corrêa, na Vila Capanema, e no sábado seguinte pega o Oeste, em Barueri. Confrontos contra concorrentes diretos, tanto para o bem, quanto para o mal.

Bahia e Oeste estão na frente do Paraná na classificação e estão na briga pelo G4. O Sampaio é o lanterna da competição, com apenas 14 pontos, mas perdeu apenas uma das últimas cinco partidas e tenta a recuperação para sair da zona de rebaixamento.

Ou seja, três resultados positivos recolocam o Tricolor na disputa por um lugar na elite do futebol nacional em 2017. Porém, se seguir com tropeços, a zona da degola se tornará uma realidade para o clube. Por isso, esta semana cheia para treinar e corrigir os erros apresentados será fundamental. Começando pelo lado psicológico.

Os jogadores foram bastante cobrados pelo técnico Marcelo Martelotte e destacaram a importância desta conversa para mudar a postura. “É necessária (a cobrança). Temos que mudar esta postura já contra o Bahia e encarar com ainda mais seriedade. Série B é isso, dificuldade, mas sabemos que falhamos bastante e temos que buscar os pontos”, afirmou o zagueiro Leandro Silva, que deve jogar como lateral-direito caso Diego tavares continue no departamento médico.

O meia Cristian, recém-chegado ao clube, também ressaltou a importância de se cobrar o grupo, principalmente para que os atletas possam assumir a responsabilidade e melhorar dentro de campo.

“Foi forte (a cobrança). O grupo tem que ser cobrado mesmo, ele (Marcelo Martelotte) sabe da força dos jogadores que tem na mão. O jogador tem que ter essa responsabilidade. O futebol é um todo, mas se o individual não correr bem, o coletivo não vai pra frente”, afirmou ele.

Veja mais sobre o futebol paranaense na na coluna do Mafuz!

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