A manhã desta sexta-feira (23) foi agitada no Paraná Clube. Na véspera do duelo importante diante do Criciúma, neste sábado (24), às 11h, na Vila Capanema, o elenco paranista convocou uma reunião com a diretoria para cobrar o débito referente a dois meses de direito de imagem e um de salário e ameaçou não concentrar para a partida. Uma nova conversa aconteceu após o treinamento e, depois de algumas horas, o clube informou que a concentração do grupo está mantida.
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Em nenhum momento os jogadores do Paraná cogitaram não treinar nesta sexta-feira e muito menos não entrar em campo contra o Criciúma. Assim, após esse último treino antes do jogo, que terminou por volta das 12h30, o elenco voltou a se reunir com a diretoria. A conversa demorou mais do que o esperado.
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A concentração iniciaria no início da tarde, mas começou somente por volta das 16h. Os jogadores pediram prazos e garantias para a diretoria paranista e, depois de uma longa negociação, os atletas decidiram iniciar a concentração para o duelo diante do Criciúma.
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A diretoria do Paraná Clube não veio a público se posicionar sobre a situação. No entanto, os cartolas aguardam a entrada do dinheiro da venda do volante Jhonny Lucas com o futebol da Bélgica que foi definida somente na semana passada. A operação para a entrada dos recursos já foi iniciada e, como há uma certa burocracia, a expectativa é de que os débitos sejam quitados em 72 horas.
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Ao mesmo tempo em que ameaçou não se concentrar para a partida diante do Criciúma, o elenco do Paraná Clube trouxe para si uma responsabilidade ainda maior para o duelo diante do tigre catarinense. O time paranista não vence há seis rodadas e precisa dos três pontos para não se distanciar ainda mais do G4 da Série B do Campeonato Brasileiro.