Após uma maratona de jogos, seis em 20 dias, e cinco partidas de invencibilidade, enfim o técnico Marcelo Martelotte terá tempo para realizar treinos no Paraná Clube. O próximo jogo do Tricolor está marcado para terça-feira (12), na Vila Capanema, contra o Paysandu. São sete dias para recuperar os jogadores e corrigir os erros do time.
O fato é inédito para Martelotte, que desde que assumiu o Paraná, no dia 14 de junho, não pode dar um dia inteiro de folga para toda a equipe. O Tricolor disputou partidas em média a cada 3 dias. “Fazia muito tempo que não tínhamos um descanso geral de um dia, a gente já viajava, se reapresentava e voltava aos treinos”, disse o comandante.
No último jogo, contra o Avaí, na terça-feira (5), na Vila, ficou evidente como a falta de descanso tem atrapalhado o desempenho do Paraná. O lateral-esquerdo Fernandes foi vetado pelo departamento médico por causa de dores musculares e nem entrou em campo. No lugar dele, o técnico do Tricolor optou por colocar o volante Claudevan. O problema é que Claudevan nem aguentou jogar a partida inteira e pediu para sair aos 23 minutos do segundo tempo.
“Ele saiu não só por uma opção tática, mas ele reclamou de câimbras, fazia tempo que não jogava todos os 90 minutos. A gente temia que ele não aguentasse o jogo até o final e ele pediu para sair”, explicou Martelotte. Outra substituição foi a do atacante Robson, que estava muito cansado, o que refletiu no rendimento dele na partida. O meia Válber também reclamou do desgaste físico.
Além da semana de treinamento antes de enfrentar o Paysandu, o Paraná vai poder contar com quase dez dias de trabalhos antes do jogo contra o Criciúma, no dia 22 de julho, no campo adversário. O tempo será um aliado para que jogadores que estão lesionados possam estar aptos para as partidas. “Um tempo a mais pro pessoal que está saído do departamento médico ganhar um pouco mais de ritmo”, comemorou Martelotte. O Paraná aguarda a recuperação dos volantes Anderson Uchôa e Jean e também do zagueiro João Paulo.
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