É um roteiro que se repete. O Paraná Clube começa bem as partidas, abre o placar (nas últimas rodadas quase sempre com Rafael Costa), tem a chance de resolver a parada e acaba cedendo empate ou derrota. Se você fizer uma rápida recuperação, lembra imediatamente das derrotas para Ceará e Botafogo. Agora pode lembrar também do empate da última sexta com o Paysandu.

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A incapacidade de matar o jogo quando as oportunidades de gol são criadas e a repetição de vacilos defensivos nos minutos finais de duelos intriga o técnico Fernando Diniz. “O time precisa acreditar mais no que está produzindo. A gente precisa de mais confiança no ataque para produzir e vencer os jogos com mais folga. Não podemos ficar sofrendo nos últimos minutos para vencer por 1×0 ou tomar o empate e a derrota no final”, cobrou o técnico Fernando Diniz, após o duelo com o Papão, em que o Tricolor tomou o gol de empate aos 33 minutos do segundo tempo, depois de perder inúmeros gols.

O treinador citou ainda o exemplo da derrota de virada para o Botafogo, na 24ª rodada; da vitória suada por 1×0 para o Bahia, na 23ª; dos minutos finais dramáticos na vitória por 3×2 sobre o Santa Cruz, na 21ª; da vitória magra por 1×0 sobre o Sampaio Corrêa, pela 19ª; e do empate sem gols com o CRB, na 16ª, para avaliar os problemas recorrentes da equipe.

“Temos deixado pontos no meio do caminho que poderiam nos deixar em situação muito melhor. A gente faz nos treinamentos. Não é falta de treino, pois treinamos muito. Temos jogadores fazedores de gol que não conseguiram marcar”, avalia Diniz.

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Confiança

“Assim que a gente fizer o primeiro jogo com placar mais folgado, a equipe ganhará mais confiança e a tendência é de que essa situação melhore”, complementa.

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A primeira oportunidade de reverter este cenário acontece amanhã, diante do Luverdense, no Passo das Emas. Para o comandante, entretanto, a tarefa será árdua. “Vamos enfrentar uma equipe que tem pontuação alta jogando em sua casa e uma viagem desgastante. Na minha teoria não será um jogo fácil”, encerra Diniz.

Elenco está fechado

Com a chegada dos volantes Rosinei e Helder, ambos do Coritiba, e do atacante Lúcio Flávio, que estreou contra o Paysandu, o grupo do Paraná para o restante da Série B está fechado. A confirmação foi feita pelo técnico Fernando Diniz. “O ruim é que só agora montamos o elenco para seguir na competição. A gente foi remando e construindo o barco ao mesmo tempo, mas agora a gente fechou”, atestou o comandante.

Rosinei e Hélder estão com as documentações regularizadas na CBF e à disposição do técnico, que ainda não decidiu se irá levá-los para os dois próximos jogos fora de casa, contra Luverdense e Mogi Mirim. “São jogadores que estão há muito tempo sem atuar. Pelos treinamentos, vamos ver se temos condições de leva-los nessa viagem. Se puderem vai ser de grande valia. São jogadores que dão peso”, afirmou o treinador.

Diniz fez questão de destacar ainda que os atletas chagaram por indicação sua, e por já terem um histórico com o treinador. “O Hélder já jogou comigo, quando iniciei como técnico ele foi um dos meus primeiros jogadores, ele veio para cá justamente por causa dessa relação. Ele era meia esquerda, se tornou volante na minha mão, assim como fiz com o Rafael Costa, e teve uma ascensão na carreira. O Rosinei também conheço há muito tempo. Quando eu estava no Corinthians, ele estava subindo da base”, revelou. (Da redação)